Morre Bernie Madoff, autor da maior fraude financeira da história
Nascido em 1938, ele começou sua ascensão em Wall Street na década de 60
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Morreu nesta 4ª feira (14 abr.) aos 82 anos Bernie Madoff, conhecido por ter arquitetado uma fraude financeira que foi considerada a maior da história de Wall Street. A morte ocorreu no Centro Médico Federal de uma prisão na Carolina do Norte, nos Estados Unidos, onde ele cumpria pena de 150 anos à qual foi condenado pelo golpe, em 2009, após se confessar culpado.
Uma pessoa próxima à família de Madoff disse que o falecimento foi por causas naturais. No ano passado, os advogados dele tentaram obter permissão para retirá-lo da prisão durante a pandemia, alegando que ele sofria de doença renal em estágio terminal e outros problemas de saúde crônicos, mas o pedido foi negado.
Nascido em 1938 em um bairro judeu de classe média baixa no Queens, em Nova York, Madoff começou sua ascensão no mundo financeiro na década de 60, quando foi para Wall Street. Já nos anos 80, sua empresa Bernard L. Madoff Investment Securities ocupava três andares de um edifício no centro de Manhattan, funcionando legitimamente como intermediária entre os compradores e vendedores de ações.
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Com o passar dos anos, começou a ser visto como um guru financeiro, ajudando inclusive a lançar a Nasdaq, a primeira Bolsa de Valores eletrônica, e aconselhando a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) sobre o sistema. Porém, o que se descobriu posteriormente é que ele movimentava um esquema de pirâmide, usando o dinheiro de investidores novos para pagar retornos aos antigos.
No final de 2008, os clientes de Madoff eram informados que possuíam US$ 65 bilhões em conta, mas na realidade nunca algum título havia sido comprado ou vendido por sua consultoria. No ano seguinte, um juiz emitiu ordem de confisco ainda de todos os bens pessoais dele, incluindo imóveis, investimentos e US$ 80 milhões em ativos.
Curadores escolhidos pela Justiça passaram a trabalhar para desfazer o esquema e recuperam mais de US$ 14 bilhões dos cerca de US$ 17,5 bilhões investidos nos negócios de Madoff. O irmão dele, que era responsável por administrar a empresa, foi condenado a 10 anos de prisão. Cerca de 12 funcionários e associados também foram acusados no caso, e cinco passaram por julgamento no final de 2013.
**Com informações da Associated Press
Uma pessoa próxima à família de Madoff disse que o falecimento foi por causas naturais. No ano passado, os advogados dele tentaram obter permissão para retirá-lo da prisão durante a pandemia, alegando que ele sofria de doença renal em estágio terminal e outros problemas de saúde crônicos, mas o pedido foi negado.
Nascido em 1938 em um bairro judeu de classe média baixa no Queens, em Nova York, Madoff começou sua ascensão no mundo financeiro na década de 60, quando foi para Wall Street. Já nos anos 80, sua empresa Bernard L. Madoff Investment Securities ocupava três andares de um edifício no centro de Manhattan, funcionando legitimamente como intermediária entre os compradores e vendedores de ações.
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Com o passar dos anos, começou a ser visto como um guru financeiro, ajudando inclusive a lançar a Nasdaq, a primeira Bolsa de Valores eletrônica, e aconselhando a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) sobre o sistema. Porém, o que se descobriu posteriormente é que ele movimentava um esquema de pirâmide, usando o dinheiro de investidores novos para pagar retornos aos antigos.
No final de 2008, os clientes de Madoff eram informados que possuíam US$ 65 bilhões em conta, mas na realidade nunca algum título havia sido comprado ou vendido por sua consultoria. No ano seguinte, um juiz emitiu ordem de confisco ainda de todos os bens pessoais dele, incluindo imóveis, investimentos e US$ 80 milhões em ativos.
Curadores escolhidos pela Justiça passaram a trabalhar para desfazer o esquema e recuperam mais de US$ 14 bilhões dos cerca de US$ 17,5 bilhões investidos nos negócios de Madoff. O irmão dele, que era responsável por administrar a empresa, foi condenado a 10 anos de prisão. Cerca de 12 funcionários e associados também foram acusados no caso, e cinco passaram por julgamento no final de 2013.
**Com informações da Associated Press
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