Política

Bolsonaro pede para fazer uso de antidepressivo, dizem médicos

Segundo os profissionais, ex-presidente não está feliz e fica ainda mais abatido em meio a crises longas de soluço

• Atualizado em

Jair Bolsonaro pediu para fazer uso de remédio antidepressivo, afirmaram os médicos do ex-presidente em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31). Segundo os profissionais, ele não está feliz e fica ainda mais abatido em meio a crises longas de soluço.

SBT News Logo

Acompanhe o SBT News nas TVs por assinatura Claro (586), Vivo (576), Sky (580) e Oi (175), via streaming pelo +SBT, Site e YouTube, além dos canais nas Smart TVs Samsung e LG.

Siga no Google Discover

Do Hospital DF Star, em Brasília, o cirurgião Cláudio Birolini e o cardiologista Brasil Caiado afirmaram a jornalistas que Bolsonaro já iniciou o tratamento e que o remédio deve começar a surtir efeito dentro de alguns dias. Eles não mencionaram o nome do medicamento ou a dosagem administrada.

Apesar do humor, os médicos afirmaram que Bolsonaro está mais "disciplinado" e que vem adotando todas as recomendações dos profissionais. Ele estaria seguindo uma alimentação mais "adequada" e "fracionada", e evitando hábitos como deitar depois de comer, que podem desencadear ou piorar os soluços.

Bolsonaro está internado desde o último dia 24, quando foi transferido da Superintendência da Polícia Federal (PF) para o hospital. Ele passou por uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, no dia 25, e foi submetido a outros procedimentos. A expectativa é de que o ex-presidente receba alta hospitalar na quinta-feira (1º), pela manhã.

Nos sete dias em que esteve internado, Bolsonaro foi submetido ainda a bloqueios do nervo frênico, responsável por enviar os comandos do cérebro ao diafragma, principal músculo da respiração. Ele também passou por exame de endoscopia, que apontou gastrite e esofagite erosiva. Os médicos acreditam que esta última é a causadora dos soluços.

Segundo os profissionais, os bloqueios são tudo o que pode ser feito neste momento para controlar o problema, que persiste há meses. Os procedimentos não interromperam totalmente as crises, mas trouxeram novos elementos que vão permitir um manejo mais adequado dessas crises daqui para frente.

"Ontem [terça-feira], após o procedimento do bloqueio do nervo, houve outro pico hipertensivo. Usamos novamente medicações endovenosas dentro do centro cirúrgico, mas, no decorrer da noite, ele estabilizou, apresentou uma melhora do soluço", afirmou o cardiologista Brasil Caiado. "A forma e a modificação do medicamento começaram a surtir efeito, mas precisamos de um pouco mais de tempo."

Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) | Divulgação/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) | Divulgação/Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Assuntos relacionados

Bolsonaro
Crise de soluço
Saúde

Últimas Notícias