Polícia

Quadrilha é presa ao tentar extorquir comerciante no Rio Grande do Sul

Criminosos chegaram a atirar contra a empresa da vítima para intimidá-la

Publicidade

Uma quadrilha foi presa ao tentar extorquir dinheiro de um comerciante no Rio Grande do Sul. Para intimidar o empresário, os criminosos chegaram a efetuar disparos de arma de fogo contra a empresa dele.

“R$ 7 mil até sexta-feira em dinheiro. Não procure ninguém para te defender. Não importa quem seja, será cobrado”, dizia uma das mensagens enviadas ao comerciante.

O grupo agia com pressão e ameaças. Além das ligações, os envolvidos passaram a realizar disparos contra o estabelecimento, tudo para amedrontar a vítima.

+ Família contesta conclusão de inquérito que isenta PMs por morte de jovem em surto no RS

+ Quem foi Paulo Frateschi, ex-deputado do PT morto pelo filho em São Paulo

O caso ocorreu na região do Vale do Sinos. Mesmo sem dever nada, o comerciante era coagido a pagar uma suposta “taxa de funcionamento”. A polícia iniciou uma investigação para dar fim às cobranças e identificou os responsáveis.

Os suspeitos foram presos durante uma operação realizada na manhã desta sexta-feira (7).

De acordo com o delegado Airton Figueiredo, o grupo iniciou o contato com a vítima por meio de mensagens de WhatsApp.

“A princípio começaram procurando esse empresário através de mensagens, sugerindo um serviço de segurança. Ao serem ignorados, começaram a efetivamente ameaçar e exigir R$ 300 mil em valores mensais de R$ 5 mil, sob pena de praticar violência contra o empresário e sua família, inclusive com ameaças de sequestro”, explica o delegado.

Cada um dos cinco homens presos tinha uma função específica no esquema. “Havia um indivíduo que organizava toda a logística, outro que fazia as extorsões por meio do WhatsApp, um que efetuava os disparos, um motorista e um responsável por manter os celulares usados. Eles operavam uma empresa de manutenção de telefones e usaram mais de 250 chips durante o período”, detalha Figueiredo.

O principal líder do grupo tinha antecedentes por tráfico de drogas e era apontado como gerente do tráfico na Vila Marisol, em Novo Hamburgo.

O delegado reforça a importância de comunicar à polícia qualquer tentativa de extorsão. “O crime de extorsão é patrimonial. Precisamos da comunicação da vítima. Não basta uma mera denúncia, é necessário que a vítima compareça à delegacia”, destaca.

Publicidade
Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade