Psicólogo do TJRJ acusa entregador de aplicativo de roubo e pode responder por injúria

Lelio Fernando Martins, de 66 anos, psicólogo do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), acusou o entregador de aplicativo Jean Wellington Alves de roubo logo após ter telefone furtado no Flamengo, zona sul da cidade.

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Segundo ele, um homem desceu de um ônibus no bairro Flamengo e furtou seu celular antes de retornar ao coletivo. O caso aconteceu na última sexta-feira (30).

Para tentar recuperar o aparelho, Lelio entrou em um táxi para seguir o ônibus, mas devido ao intenso trânsito, não conseguiu alcançá-lo e decidiu encerrar a corrida no Shopping Rio Sul, em Botafogo.

Lá, ele viu o entregador no ponto de ônibus. Testemunhas presenciaram o momento que o psicólogo abordou a vítima e tirou o telefone da mão dela. Em seguida, Lelio tentou desbloquear o aparelho, mas não acertou a senha.

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O entregador chegou a ser imobilizado por homens que estavam no ponto de ônibus, mas uma jovem que estava no local resolveu acionar agentes da Polícia Militar que patrulhavam o bairro.

Após a chegada da PM, Jean Alves decidiu fazer um registro de ocorrência. Aos policiais civis e acompanhado de um advogado, o entregador contou que foi chamado de "ladrão" pelo idoso.

Em depoimento, a mulher ressaltou que populares chegaram a tentar linchar o entregador depois de Lelio chamá-lo de ladrão. O psicólogo nega, mas outra testemunha afirma o contrário, confirmando a versão da vítima.

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Ainda na delegacia, Jean desbloqueou o celular na frente das autoridades e mostrou fotos pessoais para provar que o aparelho era seu.

A Delegacia de Botafogo investiga o caso e Lelio Martins pode responder por injúria, além de calunia.