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Polícia Rodoviária Federal acumula casos de disparos contra civis no Rio

Em 2024, ao menos cinco pessoas foram baleadas por agentes da PRF em rodovias do Rio de Janeiro

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Os tiros de policiais rodoviários federais contra a jovem Juliana Leite Rangel, de 26 anos, e seu pai, Alexandre Rangel, não são o único caso em que agentes da PRF atiraram contra civis no Rio de Janeiro.

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No dia 07 de setembro do ano passado, Heloísa dos Santos Silva, de três anos, foi baleada na rodovia Washington Luís, uma das principais vias federais do Brasil. A menina estava no carro com o pai quando foi atingida por um tiro de fuzil durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal.

Também nesse caso, um dos policiais admitiu ter disparado contra a menina. Os três agentes da PRF viraram réus após a Justiça Federal do Rio aceitar denúncia do Ministério Público Federal. Os oficiais responderão por homicídio consumado, tentativa de homicídio e fraude processual.

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Quatro meses antes, Anne Caroline Nascimento Silva, de 23 anos, morreu após ser baleada por agentes da Polícia Rodoviária Federal em uma abordagem na mesma rodovia. O carro da estudante de enfermagem foi atingido por sete disparos. Segundo a PRF, os agentes perseguiam suspeitos em fuga.

No mesmo dia, 16 de junho, Cláudia Maria da Silva dos Santos, de 54 anos, também trafegava pela rodovia quando foi baleada. Um dos disparos da abordagem ultrapassou o porta-malas do veículo em que a diarista estava. Segundo a família, os disparos teriam partido da mesma ação da PRF que provocou a morte de Anne. Cláudia sobreviveu.

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