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Polícia

PF realiza operação contra esquema de produção ilegal de cigarros que já movimentou R$ 1,5 bilhão

De acordo com inquérito, grupo criminoso explorava paraguaios em situação análoga à escravidão

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A Polícia Federal segue com as apurações para identificar todos os responsáveis | Divulgação/PF
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A Polícia Federal (PF), em parceria com as Receitas Federal e Estadual de Minas Gerais, realiza nesta terça-feira (26) uma operação contra um esquema de produção ilegal de cigarros. As ações acontecem nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Grupo criminoso já movimentou quase R$ 1,5 bilhão.

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Segundo a PF, estão sendo cumpridos 18 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva. A ação, denominada operação Sinal de Fumaça II, é um desdobramento das investigações iniciadas em outubro de 2024.

Nesta etapa, foi confirmada a atuação não apenas de grupos ligados à produção ilegal de cigarros, mas também o envolvimento de servidores públicos e de um profissional liberal para obtenção de benefícios ilícitos. De acordo com as investigações, os servidores recebiam vantagens indevidas para facilitar o funcionamento das atividades criminosas, permitindo circulação e comercialização dos produtos irregulares.

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A Polícia Federal segue com as apurações para identificar todos os responsáveis e esclarecer a participação dos agentes públicos no esquema.

Em outubro, durante a primeira fase da operação, foram cumpridos 2 mandados de prisão, 41 de busca e apreensão e de sequestro de bens. De acordo com o inquérito, o grupo explorava paraguaios em situação análoga à escravidão e movimentou quase R$ 1,5 bilhão.

Os investigados iniciaram a venda de cigarros de forma legal, mas, em busca de lucros maiores, passaram a comercializá-los clandestinamente em Minas Gerais. Para transportar a carga pelas rodovias e ocultar a quantia bilionária movimentada, a organização criminosa falsificava documentos e notas fiscais.

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