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Polícia

Operação da PF mira suspeitos de integrar rede de apoio a fugitivos de Mossoró

Investigação aponta envolvimento de facção criminosa em crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e homicídios

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Rogério da Silva Mendonça (à esquerda) e Deibson Cabral Nascimento fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró (RN) no dia 14 de fevereiro de 2024 | Reprodução
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (11), a operação Red Dots, que mira uma rede criminosa ligada a uma facção do Rio de Janeiro e que atua no Rio Grande do Norte. As investigações começaram após a fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, em fevereiro de 2024. Durante os levantamentos, a PF identificou suspeitos que teriam prestado apoio aos fugitivos e descobriu a atuação do grupo em outros crimes, o que levou à instauração de um inquérito específico.

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Na manhã de hoje, mais de 200 policiais cumprem 14 mandados de prisão preventiva, 13 de prisão temporária e 31 de busca e apreensão. As ordens foram expedidas pela Unidade Judiciária de Delitos de Organização Criminosa do Rio Grande do Norte (UJUDOCRIM) e estão sendo executadas em diversas cidades do Rio Grande do Norte, além de Aquiraz (CE) e do Rio de Janeiro (RJ).

A operação também determinou o bloqueio judicial de 32 contas bancárias, visando o congelamento de até R$ 22,5 milhões em bens dos investigados. Entre os crimes apurados estão organização criminosa armada, tráfico de drogas e armas, lavagem de dinheiro, tortura e homicídios.

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Relembre a fuga

O caso que motivou as investigações ocorreu em 14 de fevereiro de 2024, quando dois detentos de alta periculosidade escaparam da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Foi a primeira fuga registrada no sistema penitenciário federal desde sua criação, em 2006.

Os fugitivos, apontados como membros da facção Comando Vermelho, escaparam durante a madrugada e permaneceram foragidos por mais de um mês, mobilizando uma grande operação policial. Eles foram recapturados em abril, no interior do Pará. A fuga revelou falhas no sistema de segurança da unidade prisional e levantou suspeitas sobre uma possível rede de apoio externo.

A PF segue investigando os desdobramentos do caso e os possíveis envolvidos na estrutura criminosa que teria auxiliado os fugitivos.

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