Polícia

Motorista de delator do PCC presta novo depoimento à polícia

Advogado diz que cliente está “muito abalado”; Danilo Silva Lima também era segurança de Vinícius Gritzbach, mas não é PM

Imagem da noticia Motorista de delator do PCC presta novo depoimento à polícia

O motorista de Vinícius Gritzbach, empresário ligado ao PCC e morto na última sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos, prestou um novo depoimento à polícia. Danilo Silva Lima viajou para Maceió ao lado do delator da facção e estava ao lado dele no momento dos disparos, ficando ao lado do corpo durante o socorro.

SBT News Logo

Acompanhe o SBT News nas TVs por assinatura Claro (586), Vivo (576), Sky (580) e Oi (175), via streaming pelo +SBT, Site e YouTube, além dos canais nas Smart TVs Samsung e LG.

Siga no Google Discover

AS ÚLTIMAS INFORMAÇÕES SOBRE O CASO:

Lima é segurança e não é policial militar. Após o depoimento, saiu do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) com o rosto escondido por uma máscara.

Segundo o advogado do motorista, o cliente está “abalado” e foi convocado para um novo depoimento para “complementar” o primeiro, acrescentando que Lima “foi buscar as joias” na ocasião.

"Ele está com medo de sair na rua"

“É natural isso ocorrer, a pessoa dá um depoimento porque ela tem uma visão. O Danilo está bastante abatido, está ainda, para te falar a verdade, em choque. Eu acho que esse rapaz vai precisar realmente de um apoio clínico. Está muito abalado”, afirmou. O advogado também atua na defesa dos outros seguranças, que são PMs.

Segundo ele, os policiais ainda não foram chamados para novos esclarecimentos, “mas o Danilo, como era uma peça que ele acompanhou o Vinícius, ele ficou acompanhando o corpo do Vinicius, então é natural que ele passe a ser uma testemunha importante”, disse.

De acordo com o defensor, Danilo “teve que repetir o que já declarou”, sobre a dinâmica dos fatos e como foi a entrega das joias. “Ele está com medo de sair na rua. Porque saiu muita notícia falsa, que é ligar ele a esse homicídio, e ele não tem nada a ver com isso”. O advogado finalizou afirmando que o cliente está à disposição da Justiça e que todos os sigilos podem ser quebrados “porque ele não deve nada, então ele não tem nada a temer".

Últimas Notícias