Homem mata ex-companheira na frente do filho de cinco anos em Franco da Rocha (SP)
Samuel dos Santos teria ficado com ciúme ao saber que Patrícia Gonçalves havia se relacionado com outro homem
Sofia Pilagallo
Agência SBT
Um homem matou a ex-companheira, de 42 anos, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. Samuel Angelo dos Santos teria ficado com ciúme ao saber que Patrícia Gonçalves havia se relacionado com outro homem e a matou a pauladas e tesouradas. A cena ocorreu na frente de Davi, filho do casal, de cinco anos.
Na manhã de domingo (9), Alex, cunhado de Patrícia, foi até a casa dela e, quando chegou ao endereço, Samuel abriu a porta com Davi no colo e entregou o menino ao tio. O suspeito não deixou o homem entrar na residência e, ao ser questionado sobre o paradeiro da vítima, afirmou que ela havia ido à casa de uma vizinha. Então, fugiu do local.
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No caminho da casa da avó, Davi contou ao tio que Samuel havia agredido a mãe dele e que ela estava toda ensanguentada. Alex, então, entregou o menino à avó, voltou à casa de Patrícia e acionou a polícia. Ela ainda estava viva quando o socorro chegou, mas não resistiu aos ferimentos e morreu a caminho de uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento).
Kayck Lazaro Gonçalves de Souza, de 18 anos, filho de Patrícia, contou que a mãe se relacionou com Samuel por cerca de cinco anos e que ele apresentava comportamentos estranhos. No início desse ano, a mulher terminou o relacionamento por considerá-lo agressivo.
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Apesar do rompimento, Patrícia e Samuel seguiram morando juntos, pois o homem queria receber o dinheiro que havia investido na casa, antes de se mudar. Com a separação, o casal contratou advogados para fazer um acordo.
Patrícia trabalhava como auxiliar de limpeza e deixa três filhos: Davi, de cinco anos, que tem deficiência física, Kayck, de 18 anos, e Estêvão Gonçalves, de 26 anos. Kayck pediu ajuda à imprensa para que o caso não fique impune.
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O corpo de Patrícia será sepultado na manhã desta terça-feira (11), às 9h30, no Cemitério Valle das Colinas, em Franco da Rocha. O caso foi registrado como feminicídio e é investigado.









