Polícia

Golpista que vendia carteiras de identidade, CNHs e CPFs por R$ 3 mil é preso no Entorno do DF

Falsário conhecido como "Carioca" foi alvo de operação da Polícia Civil em Águas Lindas de Goiás, onde mantinha laboratório para produzir documentos falsos

Imagem da noticia Golpista que vendia carteiras de identidade, CNHs e CPFs por R$ 3 mil é preso no Entorno do DF
Caso teve início após prisão de um motorista que apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa durante uma blitz | Divulgação/PCDF
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu na manhã desta quinta-feira (16) um falsificador de alto nível conhecido como "Carioca", durante a operação Identidade Sombria. O golpista foi encontrado em Águas Lindas de Goiás, no Entorno do DF, onde mantinha um verdadeiro laboratório para a produção de documentos falsos.

De acordo com as investigações conduzidas pela 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), o caso teve início após a prisão de um motorista que apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa durante uma blitz. A partir daí, os agentes de inteligência rastrearam a origem do documento e chegaram ao falsário, considerado perigoso e com atuação interestadual.

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Durante o cumprimento dos mandados de busca e prisão preventiva, os policiais encontraram diversos espelhos em branco de CNHs, carteiras de identidade e CPFs, além de papel moeda, impressoras a laser, HDs com matrizes digitais em CorelDraw e cadernos com anotações de encomendas. Segundo a PCDF, cada documento era vendido por cerca de R$ 3 mil.

O delegado Erick Sallum, responsável pela operação, explicou que o criminoso já era foragido do Rio de Janeiro, onde respondia a quatro processos por estelionato e falsificação de documentos, além de um processo suspenso no DF pelo mesmo tipo de crime.

"Ele usava documentos falsos para se esconder e continuar atuando. Agora foi preso preventivamente e vai responder por todos os processos pendentes, tanto no DF quanto no Rio de Janeiro", afirmou o delegado.

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Com a apreensão de dezenas de documentos já adulterados, o falsário poderá responder por cada falsificação individualmente, o que pode elevar a pena de forma significativa. A Polícia Civil reforçou que a compra e o uso de documentos falsos também configuram crime, mesmo que o material não tenha sido usado em golpes. Todos os nomes encontrados nas anotações apreendidas serão investigados.

"A falsificação de documentos é uma das engrenagens do crime organizado. Combater esse tipo de prática é essencial para preservar a confiança nas instituições públicas", destacou o delegado Sallum.

O falsário foi encaminhado ao sistema prisional e está à disposição da Justiça do Distrito Federal e do Rio de Janeiro.

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