Delator do PCC assassinado no Aeroporto de Guarulhos levava mala cheia de joias
A namorada dele, que voltava junto de Maceió, entregou os itens de grife para a Polícia Civil
Primeiro Impacto
O empresário e delator do PCC, Antonio Vinicius Lopes Gritzbach, morto pela facção na última sexta-feira (8) no Aeroporto de Guarulhos, levava joias na mala, que serviriam para o pagamento de uma dívida. As joias de grifes de luxo foram entregues ao Departamento de Homicídios (DHPP) por Maria Lucia Helena Antunes, namorada dele. Ambos voltavam de Maceió, onde adquiriam as joias, quando sofreram a emboscada.
Segundo as investigações, o empresário lavava o dinheiro do tráfico de drogas para a organização criminosa. Ele foi preso em fevereiro de 2023, por ser, de acordo com o Ministério Público, mandante da morte de um megatraficante. No começo deste ano, Antônio Vinícius fechou um acordo de delação premiada e revelou detalhes do esquema de lavagem de dinheiro do PCC e denunciou policiais corruptos.
Motorista de aplicativo morto
Um motorista de aplicativo que havia estacionado no aeroporto e não tinha ligação com o crime também morreu atingido por uma das balas. Ele deixou três filhos. Outras pessoas tiveram ferimentos leves.
Em uma rede social, o governador Tarcísio de Freitas disse que os fuzis, pistola e carregadores usados no homicídio foram localizados pela Polícia Militar e que o crime não sairá impune.
- O momento do ataque que matou Gritzbach no Aeroporto de Guarulhos
- As armas e carregadores utilizados no assassinato foram encontrados
- PMs que faziam a escolta do empresário foram afastados
- Gritzbach detalhou atuação do PCC em delação
- Governador disse que "responsáveis serão severamente punidos"
- 2ª vítima do ataque em Guarulhos mandou vídeo na ambulância para esposa;