"Responsáveis serão severamente punidos", diz Tarcísio sobre execução de delator do PCC em aeroporto
Policiais militares que integravam a equipe de segurança do empresário Antônio Vinicius Gritzbach Gritzbach foram afastados das atividades operacionais
Guilherme Resck
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou na noite de sexta-feira (8), no X (antigo Twitter), que os responsáveis pelo atentado ocorrido ontem no Aeroporto Internacional de SP, em Guarulhos, serão "severamente punidos".
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No episódio, o empresário Antônio Vinicius Gritzbach, considerado um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e apontado como o mandante da morte de um líder da facção criminosa, foi executado com 29 tiros de fuzil. Ele desembarcava com a namorada após sair de Goiás. Outras três pessoas foram baleadas e socorridas.
"Tudo indica que a ação criminosa ocorrida hoje no Aeroporto de Guarulhos está associada ao crime organizado. Todas as circunstâncias serão rigorosamente investigadas e todos os responsáveis serão severamente punidos", escreveu Tarcísio no X.
"Reforço meu compromisso de seguir combatendo o crime organizado em São Paulo com firmeza e coragem", complementou. O atentado ocorreu na entrada do Terminal 2 do aeroporto. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado para prestar socorro ao empresário, mas ele não resistiu aos ferimentos.
Os policiais militares que integravam a equipe de segurança de Gritzbach foram afastados das atividades operacionais durante as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil, sobre o caso.
Os celulares dos agentes e os dois carros usados para a escolta do empresário foram apreendidos. Os PMs prestaram depoimento para a Polícia Civil e à Corregedoria da Polícia Militar.