PMs que faziam escolta de delator do PCC morto em aeroporto são afastados
Agentes também tiveram celulares apreendidos; namorada é ouvida pela Polícia Civil
Os policiais militares que integravam a equipe de segurança de Antônio Vinicius Gritzbach, assassinado no Aeroporto Internacional de Guarulhos (SP), na tarde de sexta-feira (09), foram afastados das atividades operacionais durante as investigações do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.
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Os agentes também tiveram os celulares apreendidos, bem como os dois carros usados para a escolta da vítima. Os PMs prestaram depoimento para a Polícia Civil e à Corregedoria da Polícia Militar.
Outro carro, supostamente usado pelos autores do assassinato, foi encontrado nas proximidades do aeroporto, abandonado, com munição e colete à prova de balas. O veículo foi apreendido e periciado.
O celular da namorada de Vinícius, que presenciou o crime, também foi apreendido. Ela foi ouvida pelos investigadores.
Delator do PCC e apontado como mandante: quem era a vítima?
O empresário Antônio Vinicius Gritzbach é considerado um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC) e apontado como o mandante da morte de um líder da facção.
Antônio foi executado com 29 tiros de fuzil. Ele desembarcava com a namorada no aeroporto após voltar de Goiás. O Corpo de Bombeiros chegou a ser acionado, mas o delator não resistiu. Outras três pessoas ficaram feridas na ação.
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Os dois homens, de 39 e 41 anos, estão internados no Hospital Geral de Guarulhos. A mulher, de 28, foi liberada após atendimento médico e foi ouvida por policiais no local.
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