Chega a 39 o número de mortos em operação da polícia após assassinato de agente da Rota na baixada santista
Governador Tarcísio de Freitas diz que quem confrontar a polícia "vai se dar mal"
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) confirmou a morte da 39º vítima da “Operação Verão” na baixada santista. Trata-se de um homem que estava internado no Pronto Socorro Vicentino, em São Vicente, e não resistiu. A identidade dele não foi revelada.
De acordo com a secretaria, o homem havia sido atingido após uma troca de tiros na quarta-feira (28), em uma região de mangue do Jardim Rio Branco, em São Vicente. No mesmo dia foram apreendidos dois revólveres calibre 38, uma pistola .40 e munições. Além de 68 porções de maconha, 55 de crack, 77 de cocaína, cinco celulares e dinheiro.
Balanço
A SSP-SP também informou que 813 criminosos foram presos, incluindo 307 procurados pela Justiça desde o início da “Operação Verão”. Foram apreendidos 577,6 quilos de drogas e 89 armas ilegais.
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Governador de SP
O governador do Estado, Tarcísio de Freitas defendeu a ação da polícia na Baixada Santista. "A gente não quer o confronto. Mas a polícia está preparada para o confronto. E quem confrontar, vai se dar mal", declarou o governador durante visita a obras do metrô em São Paulo. "Interessa para nós prender, porque um criminoso preso é uma fonte de informação", completou Tarcísio.
Ouvidoria
Um relatório da Ouvidoria de Polícia de São Paulo e de organizações da sociedade civil denuncia cinco casos de execução sumária pela Polícia Militar, um caso de tentativa de execução, duas invasões ilegais de domicílio pelos militares e seis relatos de abusos policiais durante abordagens da Operação Escudo da PM, ocorridas de 7 a 9 de fevereiro, no litoral paulista.
A região da Baixada Santista é alvo da segunda fase da Operação Escudo da polícia de São Paulo desde o último dia 2. A operação foi lançada como reação à morte do policial militar da Rota Samuel Wesley Cosmo por criminosos da região.