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Gleisi diz que CPMI do INSS pode comprometer investigação policial sobre fraudes

Ministra ressalta que prioridade do governo é punir os responsáveis e ressarcir as vítimas

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Gleisi Hoffmann | Divulgação
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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou nesta sexta-feira (16) que a criação de uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) sobre as fraudes no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) pode “comprometer o sucesso da investigação policial”.

"Uma CPMI, no ambiente de exploração política em que está sendo proposta, pode comprometer o sucesso da investigação policial, que deve permanecer protegida de interferências externas e do vazamento de informações. Também pode atrasar o ressarcimento das vítimas, já que sua duração está prevista para seis meses, impactando nos procedimentos já em curso. São preocupações que precisamos externar para esclarecer a população", disse.

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"Este governo já acabou com o roubo aos aposentados, demonstrou que levará as investigações até as últimas consequências e trabalha para ressarcir as vítimas o mais rápido possível".

A ministra ressaltou que a prioridade do governo agora é punir os responsáveis e ressarcir as vítimas. E que uma CPMI é importante em governos que "não investigam ou acobertam a corrupção".

"CPIs são prerrogativa do Legislativo e direito das minorias, instrumento importante em governos que não investigam ou acobertam desvios e corrupção, como ocorreu no governo anterior em relação à Covid e ao roubo dos aposentados no INSS. A engenharia criminosa contra os aposentados começou no governo passado e terminou neste, com o desmonte de uma quadrilha que operava no INSS. Foi a CGU (Controladoria-Geral da União), sob orientação do governo Lula e a Polícia Federal que há mais de um ano, em 10 inquéritos, investigam esses criminosos", ressaltou.

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No Congresso, a oposição conseguiu mais de 250 assinaturas e apoio para instaurar a comissão. Ao invés de bater de frente ou tentar dar ré, a base aliada agora tenta assumir o controle da comissão.

Até semana passada, o plano do governo era o de pressionar parlamentares para retirarem assinaturas e impedir a criação da CPMI. Mas com o presidente do Senado e Congresso Nacional, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) indicando que o caminho estava livre demais para ser bloqueado, os aliados do Planalto recalcularam a rota. Agora, querem garantir a presidência e, principalmente, a relatoria da comissão. O principal nome que aparece é o da deputada Tabata Amaral (PSB-SP).

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