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Rússia lança maior ataque de drones contra a Ucrânia desde o início da guerra, em 2022

Mais de 250 dispositivos explosivos foram lançados; uma pessoa morreu, segundo Exército ucraniano

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Bombeiros apagando incêndios causados pelo bombardeio | Reprodução REUTERS/Valentyn Ogirenko
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A Rússia lançou, neste domingo (18), o maior ataque de drones contra a Ucrânia desde o início da guerra, em 2022. Pelo menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas, além de diversas casas terem sido destruídas. De acordo com informações da Força Aérea Ucraniana, 273 dispositivos aéreos foram lançados – destes 88 foram destruídos pelos sistemas de defesa do país.

Uma mulher de 28 anos foi morta e outras três, incluindo uma criança de quatro anos, ficaram feridas, de acordo com Mykola Kalashnik, governador de Kiev. Em uma publicação nas redes sociais, Ruslan Stefanchuk, chefe do parlamento da Ucrânia, disse: "O alarme de ataque aéreo durou quase nove horas. É assim que se manifesta o 'sincero desejo de paz' ​​de Putin."

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O serviço de inteligência ucraniano afirmou que Moscou pretendia lançar um míssil balístico intercontinental ainda neste domingo, com o intuito de intimidação. Não houve resposta imediata das autoridades russas à acusação, segundo a agência de notícias Reuters.

Autoridades da Rússia e da Ucrânia tiveram suas primeiras conversas presenciais em mais de três anos na última sexta-feira (16) em Istambul, na Turquia, mas nenhum grande avanço, além de um novo acordo de troca de prisioneiros, foi feito. "Para a Rússia, as negociações [de sexta-feira] em Istambul são apenas um pretexto. Putin quer a guerra", disse Andriy Yermak, um dos principais assessores de Zelensky.

O bombardeio, que visou principalmente a região central de Kiev, aconteceu um dia antes de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, discutir uma proposta de cessar-fogo com o líder russo, Vladimir Putin. O maior ataque anterior de drones russos à Ucrânia ocorreu em 23 de fevereiro deste ano, quando 267 dispositivos aéreos foram lançados.

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Zelensky esteve no Vaticano no domingo, onde teve um encontro privado com o Papa Leão XIV após a missa de posse do novo pontífice. Ele também teve uma breve reunião com o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, em Roma. Por enquanto, nenhum dos presidentes dos países envolvidos no ataque se pronunciaram sobre o ocorrido.

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