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Luigi Mangione, acusado de matar CEO em Nova York, participa de audiência; fãs se aglomeram em tribunal

Jovem de 26 anos se tornou uma "celebridade" após o assassinato de Brian Thompson; ele pode ser condenado à prisão perpétua

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Luigi Mangione participou de audiência com colete à prova de balas e algemas | Curtis Means/AP
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Luigi Mangione, acusado de matar o CEO da UnitedHealthcare, Brian Thompson, a tiros, compareceu à primeira audiência judicial em um tribunal de Nova York nesta sexta-feira (21). De colete à prova de balas e algemas, ele ficou em silêncio.

Do lado de fora, fãs de Mangione se aglomeraram em frente ao prédio, com cartazes pedindo por reforma nos planos de saúde, cachecóis de "Free Luigi" (Luigi Livre, em português) e fotos com o rosto do jovem.

+ Quem é Luigi Mangione, suspeito de matar CEO de plano de saúde nos EUA

Mangione, de 26 anos, se tornou uma "celebridade" após o assassinato de Brian Thompson, em 4 de dezembro do ano passado. O CEO da UnitedHealthcare, maior seguradora de saúde dos Estados Unidos, foi baleado enquanto caminhava em direção ao hotel onde acontecia uma conferência de investidores.

Apoiadores têm enviado centenas de cartas para o atirador, que está preso no Centro de Detenção Metropolitana Federal, no Brooklyn, em Nova York. Pelo menos US$ 500 mil (cerca de R$ 2,86 milhões) foram enviados para seu fundo de defesa.

Isso porque a morte de Thompson gerou indignação em diversos setores, com críticas intensas às práticas das seguradoras de saúde no país. Nas redes sociais e em outros canais, muitos americanos compartilharam histórias sobre cobertura negada, disputas entre médicos e empresas e as dificuldades com contas médicas elevadas. Em algumas redes sociais, usuários exaltaram o ataque como uma vingança.

Antes da audiência, uma imagem de Mangione, em uma representação semelhante a de Jesus Cristo, foi projetada nas ruas de Manhattan.

Audiência

Mangione ficou em silêncio durante toda a audiência. O juiz Gregory Carro ordenou, alegando medida de segurança, que ele permanecesse algemado.

A advogada do atirador, Karen Friedman Agnifilo, afirmou que as algemas "roubavam sua presunção de inocência".

"O direito de Luigi a um julgamento justo está sendo violado porque ele não está tendo a presunção de inocência até que se prove a culpa. Seus direitos também foram violados devido a uma busca e apreensão ilegais", disse a advogada para a imprensa.

Se for condenado, Mangione poderá enfrentar prisão perpétua sem liberdade condicional. Em dezembro, ele se declarou inocente das acusações de homicídio como ato de terrorismo.

* Com informações da Associated Press

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