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Israel deporta mais 29 ativistas da flotilha que tentava levar ajuda humanitária a Gaza

Com nova leva, governo israelense já expulsou 170 dos mais de 450 detidos; grupos denunciam abusos e maus-tratos, mas autoridades negam irregularidades

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Flotilha Global Sumud foi interceptada pelo exército israelense | Reuters
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O governo de Israel deportou mais 29 ativistas detidos pela Marinha na semana passada por participarem de uma flotilha que tentava entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza, informou o Ministério das Relações Exteriores neste domingo (6).

A flotilha, que zarpou no fim de agosto, foi a mais recente tentativa de ativistas internacionais desafiarem o bloqueio naval imposto por Israel ao território palestino — bloqueio mantido desde o ataque do Hamas, em outubro de 2023. O governo israelense sustenta que a medida é legal e necessária por razões de segurança, classificando a ação da flotilha como uma “provocação”.

Até agora, Israel deportou ao menos 170 dos mais de 450 ativistas detidos. O país enfrenta acusações de maus-tratos, incluindo relatos de que alguns detidos não tiveram acesso a advogados, alegações negadas pelo Ministério das Relações Exteriores.

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Em nota, a pasta afirmou que os direitos legais dos detidos foram "totalmente respeitados" e que parte deles optou por não assinar as ordens de deportação, o que teria permitido a saída antecipada.

O grupo jurídico Adalah, que representa alguns dos ativistas, denunciou casos de abuso e violência física sob custódia israelense. As denúncias incluem a negação de atendimento médico e medicamentos e o relato de que uma mulher muçulmana foi obrigada a retirar o hijab, recebendo uma camisa como substituto.

Questionado sobre as acusações, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel acusou a Adalah de “repetir mentiras descaradas” e reiterou que todos os detidos tiveram acesso à água, comida, banheiros e advogados.

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