Israel começa a transferir prisioneiros palestinos, enquanto Hamas se prepara para devolver reféns
Detidos serão transferidos para as prisões de Ofer, na Cisjordânia, e Ketziot, em Israel; sequestrados estão sendo recuperados dos túneis subterrâneos de Gaza
SBT News
Israel começou a transferir os prisioneiros palestinos que devem ser trocados pelos reféns, informou o Serviço Prisional de Israel neste sábado (11). Segundo comunicado da agência, milhares de agentes de segurança trabalham na operação.
Nesta primeira fase do cessar-fogo, todos os 48 reféns restantes deverão ser trocados por 250 prisioneiros palestinos, além de 1.700 moradores de Gaza, sequestrados após 7 de outubro de 2023. Entre os prisioneiros estão membros dos grupos Hamas, Jihad Islâmica Palestina, Fatah e Frente Popular.
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Os prisioneiros serão transferidos para as prisões de Ofer, na Cisjordânia, e Ketziot, no deserto de Negev, ao sul de Israel. Eles permanecerão nessas prisões até que os líderes israelenses deem aval para a continuidade da operação.
O anúncio do Serviço Prisional ocorreu após Trump afirmar, na noite de sexta-feira (10), que os reféns "estavam sendo recuperados" naquele momento e que alguns estavam em "lugares subterrâneos bastante difíceis". A expectativa do presidente é que os sequestrados sejam devolvidos a Israel na segunda (13).
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O cessar-fogo, firmado na quarta-feira (8), começou oficialmente na manhã de sexta-feira, às 6h (de Brasília). Palestinos e israelenses comemoram o acordo. Em Gaza, acampamentos, montados em meio aos escombros, foram palco de celebrações. Já em Israel, famílias se reuniram na Praça dos Reféns, em Tel Aviv.
Neste sábado (11), as primeiras levas de ajuda humanitária começaram a entrar em Gaza, que enfrenta um desabastecimento extremo de suprimentos básicos. Israel concordou com a entrada diária de 600 caminhões de ajuda humanitária operados pela ONU e outros doadores.
Até o momento, o cessar-fogo permitiu que centenas de milhares retornassem à Cidade de Gaza, onde vive mais da metade da população do enclave, de 2,2 milhões de pessoas. A multidão foi vista voltando a pé, de carro ou de carroça ao longo da costa do território.
