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Israel aprova plano para intensificar operações na Faixa de Gaza

Exército disse que convocará milhares de reservistas para reforçar combates contra o Hamas

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Exército israelense em operação na Faixa de Gaza | Divulgação/Forças de Defesa de Israel
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Ministros israelenses concordaram, nesta segunda-feira (5), em intensificar a guerra contra o Hamas, na Faixa de Gaza. A medida visa pressionar ainda mais o grupo extremista a libertar os 59 reféns restantes no enclave palestino – capturados no ataque de 7 de outubro de 2023.

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Segundo relatado à Associated Press por um funcionário do governo, o plano deve ser implementado gradualmente, em áreas adicionais de Gaza, isto é, onde o exército israelense ainda não atuava. A ação deve marcar uma escalada significativa nos combates – retomados em meados de março após Israel e Hamas suspenderem o cessar-fogo por não chegarem a um acordo.

No domingo (4), o chefe do Estado-Maior militar de Israel, tenente-general Eyal Zamir, já havia dito que o Exército iria convocar, nos próximos dias, milhares de soldados reservistas para expandir a ofensiva em Gaza. “Estamos aumentando a pressão para que nosso pessoal retorne e derrote o Hamas. As tropas irão destruir todas as infraestruturas [do Hamas]”, disse o militar.

A expansão da ofensiva acende um alerta para a população do enclave palestino. Desde o início da guerra, 52 mil pessoas já foram mortas, de acordo com dados do Ministério da Saúde local, enquanto 90% dos habitantes precisaram se deslocar para evitar os combates.

Negociações de cessar-fogo

Países mediadores, como Estados Unidos e Egito, seguem tentando acordar uma nova proposta de cessar-fogo em Gaza. As negociações, no entanto, encontram-se num impasse, uma vez que, enquanto o Hamas exige um cessar-fogo permanente e a retirada total de Israel de Gaza, Israel pede a liberdade imediata de todos os reféns.

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Na última semana, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou pela primeira vez que derrotar o Hamas era mais importante do que garantir a libertação dos reféns. A declaração provocou reação nas famílias das vítimas, que criticaram o premiê pela postura.

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