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Hamas afirma que vai adiar libertação de reféns e acusa Israel de violar acordo de cessar-fogo

Grupo diz que Israel está impedindo palestinos de retornarem ao norte de Gaza

Imagem da noticia Hamas afirma que vai adiar libertação de reféns e acusa Israel de violar acordo de cessar-fogo
Militantes do grupo Hamas | Reprodução
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O grupo Hamas afirmou nesta segunda-feira (10) que vai adiar a libertação de reféns israelenses, prevista para sábado (15), alegando que Israel não cumpriu os termos do cessar-fogo -que agora está sob risco.

+Israel começa a libertar palestinos detidos na quinta troca de reféns com Hamas

O porta-voz do grupo, Abu Obeida, afirmou que Israel violou o acordo ao impedir o retorno de palestinos ao norte de Gaza, ao realizar ataques em diversas áreas e não facilitar a entrada de ajuda humanitária.

Em resposta, o governo de Israel colocou o exército em alerta e reafirmou que seu objetivo é um cessar-fogo permanente, mas sem o Hamas no poder. Nos últimos dias, o grupo demonstrou que ainda mantém força na região, apesar dos ataques israelenses.

A segunda fase do acordo prevê a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza e a libertação de todos os reféns. Enquanto isso, a situação humanitária segue crítica, com palestinos tentando reconstruir suas casas em meio à destruição.

Desde o início do cessar-fogo, em 19 de janeiro, cinco trocas de prisioneiros foram realizadas, resultando na libertação de 21 reféns e mais de 730 palestinos. A última troca ocorreu no sábado (8), quando três israelenses foram libertados.

O impasse aumenta a incerteza sobre os rumos do conflito, enquanto Israel reforça a parceria com os Estados Unidos para definir os próximos passos na negociação.

Ao mesmo tempo, declarações do presidente Donald Trump geraram revolta entre palestinos e líderes internacionais. Ele sugeriu que os habitantes de Gaza não teriam direito de retornar às suas casas sob sua proposta de que os EUA assumam o controle do território, agravando ainda mais as tensões em meio à destruição causada pela guerra.

*com informações da Associated Press +O "tarifaço" de Trump e a criticada proposta de "assumir" Gaza

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