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'Há ódios que não se negociam', escreveu suspeito de matar Kirk em mensagem de texto

Tyler Robinson confessou que planejou o ataque ao ativista conservador por cerca de uma semana antes de matá-lo com um tiro no pescoço

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Tyler Robinson, o jovem de 22 anos acusado de balear e matar o ativista conservador Charlie Kirk, enviou mensagens de texto a sua namorada e colega de quarto afirmando que estava "cansado" do ódio de Kirk e que "alguns ódios não podem ser negociados". As mensagens foram enviadas após o ataque, na última quarta-feira (10). As informações são da rede de notícias ABC News.

Segundo o documento da acusação, apresentado pelos promotores de Utah nesta terça-feira (16), a namorada de Robinson recebeu, no dia do crime, uma mensagem de texto do jovem que dizia: "Largue o que estiver fazendo, olhe embaixo do meu teclado". Então, ela teria encontrado um bilhete com os dizeres: "Tive a oportunidade de matar Charlie Kirk e vou aproveitá-la."

+Tyler Robinson é indiciado por homicídio doloso e pode enfrentar a pena de morte

A namorada perguntou a Robinson há quanto tempo ele estava planejando o ataque, ao que ele respondeu: "Acredito que há pouco mais de uma semana". O jovem também teria dito que iria se entregar às autoridades.

Além da conversa virtual com a namorada, mensagens enviadas por Robinson no Discord, uma plataforma de mensagens em grupo, também contribuíram para incriminá-lo. Na segunda-feira (15), a empresa confirmou que o jovem enviou mensagens duas horas antes de ser preso, admitindo que havia atirado em Kirk, morto com um tiro no pescoço: "Olá, pessoal, tenho más notícias para todos vocês... Ontem fui eu na UVU. Peço desculpas por tudo isso", escreveu Robinson.

Durante uma audiência do Comitê Judiciário do Senado na terça-feira, o diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que há "muito mais" do que 20 pessoas vinculadas a Robinson no Discord e que o órgão está investigando "todos e quaisquer envolvidos naquele bate-papo." Ele acrescentou que "vários indivíduos" estão sendo investigados no momento.

Robinson foi indiciado nesta terça (16) por homicídio doloso qualificado, além de porte ilegal de arma de fogo, obstrução e adulteração de testemunhas e por ter cometido violência na presença de uma criança. O documento da acusação aponta que, após atirar em Kirk, o jovem escondeu sua arma, descartou as roupas que vestia e disse à namorada para apagar mensagens de texto incriminatórias e não falar com a polícia.

As condenações por homicídio doloso podem acarretar as seguintes penas: prisão perpétua sem liberdade condicional, de 25 anos a prisão perpétua e pena de morte. Utah é um dos 27 estados americanos que impõem a pena capital em alguns casos. Os condenados podem ser executados por injeção letal ou fuzilamento.

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