Ex-segurança de Diddy diz que rapper abusou sexualmente de Usher
Usher viveu com o magnata por um ano quando tinha 13 anos
Em entrevista ao podcast 'The Art of Dialogue', Gene Deal, ex-segurança de Sean 'Diddy' Combs, alegou que o cantor Usher teria sido vítima de abuso sexual por parte do produtor musical, o que resultou em sua hospitalização.
Deal mencionou que, embora não tenha presenciado o ato, ouviu a história de pessoas envolvidas na indústria da música. Usher morou com Diddy por um ano, quando tinha apenas 13 anos, e teve o rapper como mentor. Até o momento, Usher não se posicionou publicamente sobre as alegações.
+ Caso Diddy: saiba a relação de famosos como Jay-Z, Justin Bieber e Usher com o rapper
Quem é Sean ‘Diddy’ Combs?
Sean ‘Diddy’ Combs está entre os produtores e executivos de hip-hop mais influentes dos últimos 30 anos. Antes conhecido como Puff Daddy, ele construiu um dos maiores impérios do hip-hop, sendo fundador da Bad Boy Records e vencedor de três Grammys.
O rapper voltou a ter destaque na mídia em 2023, quando foi denunciado por estupro e abuso físico por sua ex-namorada, Cassie Ventura. Ele chegou a negar as acusações, mas admitiu a culpa após imagens de câmeras de segurança mostrarem ele chutando Cassie no corredor de um hotel em Los Angeles, em março de 2016.
A denúncia de Cassie causou uma avalanche de novas ações judiciais por agressão sexual contra Combs. Em 16 de setembro deste ano, o rapper foi preso, acusado de tráfico sexual. Ele é suspeito de administrar um esquema no qual drogava, agredia e forçava vítimas a se envolverem em atos sexuais grupais com seus associados.
A promotoria não especificou quantas pessoas foram vítimas de Combs. Eles disseram apenas que o rapper as atraía com drogas, dinheiro e promessas de carreira. Após os abusos, o músico ainda usava as gravações dos atos para garantir o silêncio das vítimas e exibia armas para intimidar possíveis testemunhas dos crimes.
+ Casas do rapper Diddy são alvo de operação sobre tráfico sexual nos Estados Unidos
Preso, Combs aguarda julgamento em outubro – o qual pode pegar até prisão perpétua. Nesta semana, o rapper teve um novo pedido de fiança negado pela Justiça de Nova York. Segundo o tribunal, o plano dos advogados, que incluíam o pagamento de US$ 50 milhões, monitoramento do músico por GPS e visitas limitadas, era insuficiente para garantir a segurança da comunidade e a integridade do caso.