Eleições em Portugal: pesquisas mostram centro-direita na liderança da votação
Portugueses vão às urnas neste domingo (18) para terceira eleição geral em pouco mais de três anos

Giovanna Tuneli
As eleições do novo parlamento de Portugal acontecem neste domingo (18). Os portugueses irão às urnas para a terceira votação geral em pouco mais de três anos. De acordo com uma pesquisa de opinião pré-eleitoral realizada pela Universidade Católica de Lisboa, divulgada pela emissora RTP na quinta-feira (15), Luís Montenegro, atual primeiro-ministro e candidato da Aliança Democrática (AD), está na liderança com 34% das intenções de votos. A AD reúne o Partido Social Democrata (PSD) e o Centro Democrático Social (CDS).
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A eleição foi antecipada por causa da instabilidade política gerada por escândalos e disputas partidárias. A votação foi convocada em março pelo presidente Marcelo Rebelo de Sousa após Montenegro perder voto de confiança no Parlamento, acusado de conflito de interesses em relação à empresa de consultoria da família.
A previsão, segundo a pesquisa da Universidade, é de que a aliança de centro-direita consiga o maior número de votos, mas não a maioria parlamentar. Os dados do relatório apontam a liderança de Luís Montenegro com 34%, acima dos quase 29% obtidos na eleição anterior, em março de 2024. Enquanto isso, o principal rival, Pedro Nuno Santos, do Partido Socialista (PS), de centro-esquerda, aparece com 26%.
Ainda de acordo com as intenções de votos, o partido Chega, de ultradireita, seria o terceiro mais votado, com cerca de 15,2%, e o partido Iniciativa Liberal, também de centro-direita, deve alcançar entre 7 e 8% dos votos. Todos os candidatos terminaram suas campanhas eleitorais nesta sexta-feira (16).
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No total, 21 partidos e/ou coligações concorrem às eleições legislativas, dentre eles o Partido Liberal Social, que estreia nas urnas portuguesas. Mais de 10,8 milhões de eleitores de Portugal e fora do território nacional estão inscritos nas eleições legislativas antecipadas para eleger os 230 deputados à Assembleia da República.