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Defesa de Diddy pede liberdade sob fiança de US$ 50 milhões antes da sentença nos EUA

Rapper foi absolvido das acusações mais graves, mas continua preso por crimes ligados à prostituição

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Sean "Diddy" Combs irá permanecer em presídio no Brooklyn | Reprodução Redes Sociais
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Os advogados do rapper e empresário Sean Diddy Combs solicitaram à Justiça dos Estados Unidos que ele seja libertado da prisão mediante pagamento de fiança de US$ 50 milhões.

A petição foi feita nesta terça-feira (29), antes da sentença definitiva, marcada para 3 de outubro.

Combs, de 55 anos, foi considerado inocente, no início de julho, das três acusações mais graves que enfrentava — tráfico sexual e conspiração para extorsão — após um julgamento que durou seis semanas.

No entanto, ele foi condenado por duas acusações menores, relacionadas ao transporte de pessoas para envolvimento com prostituição.

Cada uma dessas acusações pode render até 10 anos de prisão. No entanto, promotores reconhecem que as diretrizes federais sugerem penas abaixo do limite máximo.

Falta de segurança na cadeia

Na petição, o advogado de Combs, Marc Agnifilo, afirma que as condições no Centro Metropolitano de Detenção, no Brooklyn, onde o artista está preso desde setembro de 2024, são perigosas e que sua segurança está em risco.

A defesa argumenta que réus em casos semelhantes ao de Combs costumam aguardar a sentença em liberdade e que ele não obteve lucro com os atos de prostituição. Por isso, sua prisão seria uma “circunstância excepcional”.

Segundo os promotores, o fundador da gravadora Bad Boy Records usava violência, ameaças e recursos do seu império empresarial para coagir ex-namoradas a participarem de atos sexuais com profissionais do sexo. Combs se declarou inocente e afirma que as relações foram consensuais.

O juiz federal Arun Subramanian, que supervisiona o caso, negou o primeiro pedido de soltura logo após o veredito, citando provas de atos violentos apresentados durante o julgamento.

Até o momento, o Departamento de Justiça dos EUA e o Bureau of Prisons não comentaram a nova solicitação da defesa.

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