Coreia do Norte exibe teste de míssil hipersônico e Kim Jong-un faz novas ameaças
Míssil foi disparado de um subúrbio de Pyongyang e pousou com precisão a 1.500 km de distância; líder norte-coreano afirmou que arma conterá "inimigos"
SBT News
A Coreia do Norte confirmou nesta terça-feira (7) que conduziu um novo teste de seu mais recente míssil hipersônico de alcance intermediário. Imagens do lançamento foram divulgadas pela mídia estatal norte-coreana KRT, um dia após a vizinha Coreia do Sul ter informado que detectou o teste.
+ Forte terremoto deixa mais de 90 mortos e 100 feridos no Tibete
Segundo a reportagem do Pyongyang Times, um novo material composto de fibra de carbono foi usado na fabricação do corpo do motor do míssil e um novo método "abrangente e eficaz" foi introduzido no sistema de controle de voo e orientação. O míssil foi disparado de um subúrbio de Pyongyang, viajou a uma velocidade equivalente a 12 vezes a velocidade do som, e pousou com precisão nas águas-alvo simuladas em mar aberto a 1.500 quilômetros de distância.
+ Morre Jean-Marie Le Pen, líder da extrema direita na França, aos 96 anos
Em pronunciamento, o líder norte-coreano Kim Jong Un afirmou que o míssil conterá "quaisquer inimigos na região do Pacífico" e demonstra o potencial de desempenho das forças autodefensivas da Coreia do Norte.
+ Reino Unido começa a exigir visto eletrônico de turistas brasileiros
".. mostramos claramente aos inimigos o que estamos fazendo e que estamos totalmente prontos para usar qualquer meio para defender nossos interesses legítimos", afirmou.
"O desempenho do nosso mais recente sistema de mísseis hipersônicos de alcance intermediário não pode ser ignorado em todo o mundo, e o sistema pode desferir um ataque militar sério a um rival, quebrando efetivamente qualquer uma de suas densas barreiras defensivas", continuou.
No ano passado, a Coreia do Norte demonstrou vários sistemas de armas capazes de atingir seus vizinhos e os Estados Unidos, incluindo mísseis balísticos intercontinentais de combustível sólido. Há preocupações de que suas capacidades militares possam avançar ainda mais com transferências tecnológicas da Rússia, já que os dois países estão alinhados devido à guerra na Ucrânia.
* Com informações da Associated Press