Confrontos na Síria deixam mais de mil mortos em menos de 48 horas
Mais de 700 civis foram assassinados entre sexta-feira (7) e sábado (8)

Derick Toda
Nos últimos dois dias na Síria, mais de mil pessoas morreram durante confrontos entre as forças de segurança do país e partidários do presidente deposto Bashar al-Assad. Os assassinatos ocorrem com tons de vingança.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, que monitora conflitos no território, considerou os atos de violência como um dos mais mortais do país em 14 anos. Até o momento, as vítimas são:
- 745 civis
- 125 membros das forças de segurança do governo
- 158 militantes de Assad
De acordo com o Observatório, acesso à água potável e eletricidade foram interrompidos nas cidades ao leste da Síria, como Latakia, Jable e Tartus. As disputas militares ocorrem três meses depois que a ditadura Assad, que estava há cinco décadas no poder, veio abaixo.
Os crimes por vingança envolvem muçulmanos sunitas, leais ao regime de Saad, contra alauitas integrantes de Hayat Tahrir al-Sham, facção que derrubou a ditadura em dezembro do ano passado.