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Bombardeios israelenses em Gaza deixam quase 50 mortos nas últimas 24h

Ataques aéreos acontecem ao mesmo tempo em que tropas avançam para uma nova ofensiva na Cidade de Gaza

Imagem da noticia Bombardeios israelenses em Gaza deixam quase 50 mortos nas últimas 24h
Ataque israelense na Cidade de Gaza | Reprodução/Reuters
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Ao menos 47 pessoas foram mortas em ataques israelenses na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas. O balanço foi divulgado neste sábado (13) pelo Ministério da Saúde local, que elevou o número de óbitos na guerra para 64.803.

Segundo a pasta, nas últimas horas, cinco pessoas foram mortas pelo exército israelense e outras 26 ficaram feridas a caminho de um centro de distribuição para buscar ajuda humanitária. Os hospitais do enclave palestino também registraram sete mortes por fome e desnutrição, incluindo de duas crianças.

Os bombardeios israelenses acontecem ao mesmo tempo em que as tropas avançam para a Cidade de Gaza, onde planejam iniciar uma nova ofensiva. Os militares alegam que o município é a sede do Hamas em Gaza e que abriga uma extensa rede de túneis, utilizados pelo grupo como rota de fuga, estoque de armas e cativeiro de reféns.

A nova ofensiva foi fortemente condenada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que afirmou que a ação resultará no massacre de civis, em novos deslocamentos forçados e na destruição de infraestrutura essenciais, como hospitais. A entidade ainda criticou a orientação do exército sobre a zona em Al Mawasi, uma vez que o local continua sendo alvo de bombardeios e não tem acesso a serviços básicos.

Nesta semana, o governo israelense afirmou que suspenderia a ofensiva na Cidade de Gaza caso o Hamas concordasse com um novo acordo de cessar-fogo. O texto, enviado pelos Estados Unidos, inclui novos princípios estipulados por Israel, como a libertação imediata de todos os reféns em até 48h.

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Inicialmente, o Hamas expressou “prontidão para sentar-se à mesa de negociações” e discutir os termos israelenses, em troca de garantias palestinas. Os diálogos, no entanto, esfriaram após Israel bombardear chefes do grupo palestino que estavam em Doha, no Catar, para as negociações. Ao todo, cinco membros morreram, entre eles o filho de Khalil Al-Hayya, o principal negociador das conversas de paz.

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