Biden pede reforço na segurança de Trump após suposta tentativa de assassinato
Republicano foi alvo de disparos enquanto jogava golfe na Flórida
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu à administração para reforçar a segurança do ex-presidente Donald Trump após o republicano ter sido alvo de uma suposta tentativa de assassinato. Em comunicado divulgado no domingo (15), o líder afirmou que o Serviço Secreto terá todos os recursos para garantir a proteção de Trump.
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“Como já disse muitas vezes, não há lugar para a violência política ou para qualquer tipo de violência no nosso país, e orientei a minha equipa para continuar a garantir que o Serviço Secreto tenha todos os recursos, capacidades e medidas de proteção necessárias para garantir a segurança do antigo presidente”, escreveu Biden.
O presidente disse ainda que está acompanhando a investigação sobre o incidente. Relatos iniciais apontam que Trump foi alvo de tiros enquanto jogava golfe em um de seus campos, na Flórida. Até o momento, um suspeito, identificado como Ryan Wesley Routh, foi preso e uma arma e uma mira, apreendidas.
Além de Biden, a vice-presidente Kamala Harris, que disputará as eleições presidenciais com Trump em novembro, também se manifestou. Em nota, ela condenou a violência política, dizendo estar “profundamente perturbada” com o ocorrido. “Todos devemos fazer a nossa parte para garantir que este incidente não conduza a mais violência.”
Atentado em julho
Esta é a segunda vez que Trump é alvo de tiros. Em de julho, o republicano discursava em um comício na Pensilvânia quando foi atingido por um disparo. O tiro pegou de raspão na orelha do candidato, que foi escoltado por agentes de segurança logo em seguida.
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O atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, foi morto após os disparos. Ele estava posicionado no telhado de um prédio nas redondezas do comício, a cerca de 150 metros do palco onde Trump discursava. Um fuzil AR-15 foi recuperado junto ao corpo do agressor. A polícia segue investigando a motivação do crime.