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COP27: Biden reafirma compromissos, anuncia novos e critica Rússia

Para o presidente americano, a guerra instalada na Ucrânia atrasa a transição energética

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Encarado um dos países que mais contribuiu para o aquecimento global até então, os Estados Unidos reafirmaram seu posicionamento quanto ao problema na 27ª Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27). Realizado no Egito, no balneário de Sharm El-Sheikh, o evento recebeu nesta 6ª feira (11.nov), Joe Biden, presidente dos EUA.

O líder americano defendeu que, apesar de algumas controvérsias ao longo de seu mandato, o pacote econômico US$ 370 bilhões para a redução de 40% das emissões de gases de efeito estufa até o final da década "põe os EUA no caminho certo para alcançar nossa meta do Acordo de Paris de reduzir as emissões em 50% a 52% abaixo dos níveis de 2005 até 2030".

Ele também trouxe novidades. Uma proposta para regular as emissões de metano, gás emitido, principalmente, pelo gado durante a digestão, mas também por aterros sanitários, por exemplo. Biden considera que cortar as emissões mundiais do metano em 30% até 2030 é a maneira mais rápida de controlar a temperatura média do planeta, que deve ficar apenas 1,5° C mais do que no período pré-industrial.

O governo dos EUA ainda estaria comprometido a se relacionar apenas com fornecedores que respeitam os preceitos de sustentabilidade. O poder de compra nesse sentido tem uma reserva de US$ 630 bilhões.

Biden não foi polido o tempo todo. Também criticou. Apontou nações que não estariam se dedicando a causa ? mais uma fala controversa quando os EUA são criticados por fazerem pouco diante do mal que já causaram ao planeta -- inclusive, durante o discurso, ativistas levantaram cartazes com críticas aos americanos.

Ele citou a Rússia e a guerra que instalou na Ucrânia. "O ataque brutal da Rússia contra a Ucrânia, está exacerbando a escassez de alimentos e os picos e custos de energia, aumentando a volatilidade nesses mercados e elevando a inflação global. A guerra da Rússia apenas reforça a urgência da necessidade de uma transição para que o mundo abandone a dependência dos combustíveis fósseis", disse como se não fizesse parte do maior explorador de petróleo e gás.

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