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15 países assinam apelo pedindo o reconhecimento da Palestina como Estado

França, Espanha e mais 13 países assinaram documento convidando outras nações a reconhecerem o Estado da Palestina

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Refugiados palestinos na guerra Israel-Hamas | Reprodução/UNRWA
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A França e outros 14 países assinaram um documento expressando o desejo de reconhecer o Estado da Palestina. O "Apelo de Nova York" foi assinado em uma conferência das Nações Unidas, na terça-feira (29).

A informação foi divulgada pelo ministro das Relações Exteriores francês, Jean-Noel Barrot, nas redes sociais nesta quarta-feira (30).

"Em Nova York, juntamente com outros 14 países, a França está lançando um apelo coletivo: expressamos nosso desejo de reconhecer o Estado da Palestina e convidamos aqueles que ainda não o fizeram a se juntar a nós", escreveu o ministro.

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Os 15 países expressaram sua disposição ou consideração positiva pelo reconhecimento do Estado da Palestina e convidaram nações ao redor do mundo, que ainda não o fizeram, a se juntarem ao apelo.

Os ministros das Relações Exteriores de Andorra, Austrália, Canadá, Finlândia, França, Islândia, Irlanda, Luxemburgo, Malta, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, San Marino, Eslovênia e Espanha assinaram a declaração.

O apelo coletivo:

  • expressa apoio à “solução de dois Estados”;
  • exige um cessar-fogo imediato;
  • libertação de reféns;
  • pede esforços para garantir acesso humanitário irrestrito.

Reino Unido também planeja reconhecer o Estado

Na terça-feira (29), o primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, declarou que o Reino Unido reconhecerá o Estado da Palestina em setembro.

"Ele disse que o Reino Unido reconhecerá o Estado da Palestina em setembro, antes da AGNU (Assembleia Geral das Nações Unidas), a menos que o governo israelense tome medidas substanciais para acabar com a terrível situação em Gaza, chegue a um cessar-fogo, deixe claro que não haverá anexação na Cisjordânia e se comprometa com um processo de paz de longo prazo que ofereça uma solução de dois Estados", disse um comunicado do governo.

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"Ele reiterou que não há equivalência entre Israel e o Hamas e que nossas exigências ao Hamas permanecem: eles devem libertar todos os reféns, assinar um cessar-fogo, aceitar que não desempenharão nenhum papel no governo de Gaza e se desarmar."

Starmer tomou a decisão após convocar seu gabinete para discutir uma nova proposta de plano de paz, que está sendo elaborada com outros líderes europeus, e como fornecer mais ajuda humanitária a Gaza.

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