Justiça

Toffoli mantém acareação do caso Master após pedido de adiamento da PGR

Paulo Gonet diz que procedimento é prematuro; ministro do STF diverge

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O ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou na noite dessa quarta-feira (24) um pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) para adiar a acareação sobre o Banco Master.

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O adiamento havia sido solicitado pelo procurador-geral Paulo Gonet sob o argumento de que seria prematuro realizar esse tipo de procedimentos.

O chefe da PGR diz que os investigados ainda não foram ouvidos pela Polícia Federal e, por isso, não haveria motivo para realizar um confronto de versões.

Dias Toffoli divergiu da PGR, segundo duas pessoas que tiveram acesso à decisão contaram ao SBT News.

A principal justificativa do ministro foi que os autos levantam dúvidas sobre o processo de liquidação do Master no Banco Central.

Informações públicas sobre as fraudes financeiras também levantam contradições entre as versões dos dirigentes do Master e do BRB (Banco de Brasília), na versão de Toffoli.

Com a negativa, Toffoli mantém a acareação para a próxima terça-feira (30), às 14h. Ela será feita por videoconferência.

Foram convocados para a audiência o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.

É incomum que ministros do Supremo determinem a realização de diligências durante o processo de investigação sem um pedido formal da Polícia Federal ou da PGR.

Neste caso, a Polícia Federal não solicitou a acareação e era contrária a ideia. A PGR também se posicionou de forma crítica à audiência.

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