Justiça

Robinho diz que teve direitos constitucionais violados

Jogador de futebol foi condenado por estupro na Itália e teve pena homologada no Brasil

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Condenador por estupro, o jogador de futebol Robinho se disse inocente e que teve os direitos constitucionais violados. A declaração foi feita em postagem em uma rede social dele, assinada pela assessoria de impressa.

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“Sou inocente de todas as acusações na Itália. No Brasil, tive os meus direitos constitucionais violados e vou continuar lutando por justiça”, diz a nota.

Em seguida, o texto traz trechos da Lei de Migração.

Relembre o caso

Uma jovem albanesa de 23 comemorava o aniversário em uma boate em Milão quando foi vítima de um estupro coletivo cometido por Robinho e amigos. Na época, em 2013, Robinho jogava no Milan. A condenação em primeira instância ocorreu em 2017, quando ele era jogador do Atlético-MG e, portanto, já não estava na Itália. O julgamento que culminou na condenação em terceira e última instância se deu em 2022, definindo pena de nove anos de prisão. Ricardo Falco, amigo do ex-atleta, também recebeu a mesma sentença.

De início, o governo italiano pediu a extradição de Robinho, mas a Constituição Federal não permite essa medida para brasileiros natos. O país europeu solicitou, então, a homologação da pena — ou seja, que o condenado cumpra a pena no Brasil. Em abril, o STJ acatou a solicitação por maioria simples e homologou a sentença. Assim, o jogador passou a cumprir os nove anos em regime fechado imediatamente. A defesa do jogador entrou com um pedido de Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal, que foi negado.

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