PF pediu novas diligências no caso Master, mas espera aval de Toffoli
Investigação sobre fraudes bancárias seguem travadas há cerca de um mês


Cézar Feitoza
A Polícia Federal solicitou ao ministro Dias Toffoli, do STF (Supremo Tribunal Federal), autorização para uma série de novas diligências na investigação sobre as supostas fraudes praticadas pelos diretores do Banco Master.
Em vez de autorizar as diligências, Toffoli decidiu apenas convocar uma acareação entre o presidente do Banco Master com um dirigente do Banco Central e o ex-diretor do BRB (Banco de Brasília).
Com a ausência de resposta de Toffoli, a investigação sobre o Banco Master segue travada há cerca de um mês.
Na última semana, Dias Toffoli determinou que a Polícia Federal retomasse a investigação sobre as fraudes bancárias, com prazo inicial de 30 dias.
O ministro do Supremo elencava quais medidas deveriam ser adotadas. Entre elas, a tomada de depoimentos dos investigados, de diretores do Banco Central e novas quebras de sigilo.
Essa autorização, porém, não é automática. Para realizar diligências, a Polícia Federal precisa de novas permissões do ministro.
O SBT News apurou com integrantes da Polícia Federal e advogados envolvidos no caso que, até o momento, ninguém foi ouvido na investigação.
Em compasso diferente do adotado por Toffoli, a PF acredita que o ideal é realizar novas diligências antes de ouvir os investigados.
É em meio a esse entrave que o gabinete de Toffoli convocou, para a próxima terça-feira (30), uma audiência para a primeira acareação do caso Master.
Ficarão frente a frente o presidente do Banco Master, Daniel Vorcaro, o ex-presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e o diretor de Fiscalização do Banco Central, Ailton de Aquino Santos.








