Ex-presidente da OAS Léo Pinheiro pede a Toffoli para não pagar multa de delação com a Lava Jato
Recurso pega carona em benefício dado pelo STF à Odebrecht; amigo de Lula foi preso e confessou corrupção na Petrobras

Ricardo Brandt
O ex-presidente da OAS José Aldemário Pinheiro pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF), nessa quinta-feira (1), a suspensão do pagamento de multa milionária acordada com o Ministério Público Federal (MPF), nos processos da Operação Lava Jato.
O pedido da defesa pega carona na decisão do ministro Dias Toffoli, que suspendeu o pagamento da Odebrecht (atual Novonor), em seu acordo de leniência do caso.
Léo Pinheiro, como é conhecido, foi preso, em 2017, pela Lava Jato, fechou delação premiada, confessou crimes e desvios e paga a multa desde então. Depois, ele disse ter se arrependido e divulgou uma carta.
A suspensão dos pagamentos das multas milionárias acordadas pelos delatores da Lava Jato decorre das anulações de provas reunidas pela força-tarefa em Curitiba. Com base nos dados hackeados de investigadores e do ex-juiz Sergio Moro, condenações e processos passaram a ser anulados.
A J&F, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, abriu a fila de anulações de multas acordadas na Lava Jato. A Odebrecht veio na sequência. Outras empreiteiras e réus que fizeram acordo devem seguir o mesmo caminho.








