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Justiça

Caso Djidja: mãe, irmão e mais 5 são condenados a mais de 10 anos de prisão

Ex-sinhazinha do Boi Garantido morreu após ingerir grandes quantidades de cetamina

Imagem da noticia Caso Djidja: mãe, irmão e mais 5 são condenados a mais de 10 anos de prisão
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A Justiça do Amazonas condenou, nesta terça-feira (17), sete pessoas envolvidas pela morte de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha da fazenda do Boi Garantido.

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Entre os condenados por tráfico de drogas e associação para o tráfico estão a mãe e o irmão da dançarina.

A pena fixada pela Justiça foi de 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão, além de 1.493 dias-multa. Veja abaixo a lista de condenados e entenda o papel de cada um no crime.

Condenados:

  • Ademar Farias Cardoso Neto (irmão);
  • Cleusimar de Jesus Cardoso (mãe);
  • Veronica da Costa Seixas (gerente);
  • Hatus Moraes Silveira (coach);
  • José Máximo Silva de Oliveira (dono da clínica);
  • Savio Soares Pereira (sócio de José Máximo);
  • Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja).

Qual foi o papel de cada um no crime?

De acordo com a sentença, Cleusimar de Jesus Cardoso era a líder do esquema, na qual a cetamina, droga utilizada em animais de grande porte, era adquirida, manipulada e distribuída em sua residência. Muitas vezes isso ocorria sob o disfarce de encontros espirituais ligados à suposta seita “Pai, Mãe, Vida”.

Ademar Farias Cardoso Neto era responsável pelo fornecimento da droga e chegou a utilizá-la de forma coercitiva em vítimas, conforme depoimentos de testemunhas.

Já Claudiele Santos da Silva, Veronica da Costa Seixas e Marlisson Vasconcelos Dantas, são apontados como distribuidores no grupo.

A sentença aponta que José Máximo Silva de Oliveira, proprietário de uma clínica veterinária facilitava o acesso à cetamina, com uso controlado.

Savio Soares Pereira e Emicley Araujo Freitas Junior eram envolvidos na entrega e transporte do entorpecente. Hatus Moraes Silveira ficava com a função de intermediar as negociações e recrutar novos usuários.

Absolvidos

O Tribunal também absolveu três réus das acusações de tráfico e associação para o tráfico.

Emicley Araujo Freitas Júnior (funcionário da clínica), Claudiele Santos da Silva (maquiadora) e Marlisson Vasconcelos Dantas (maquiador) tiveram suas acusações rejeitadas devido à falta de provas suficientes, conforme o artigo 386, VII, do Código de Processo Penal, que prevê a absolvição nesse tipo de situação.

Causa da morte

A Polícia Civil do Amazonas afirmou não ter um laudo conclusivo sobre a causa do óbito. Djidja foi encontrada morta após ingerir grandes quantidades de cetamina.

De acordo com o Instituto Médico Legal (IML), os registros indicam depressão dos centros cardiorrespiratórios, congestão e edema cerebral, mas o que causou esses problemas não foi identificado.

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