"Agora é pedir por justiça", diz mãe após morte de jovem que foi arrastada em SP
Tainara morreu depois de 25 dias de internação e várias cirurgias; família agradece apoio recebido

Naiara Ribeiro
Lúcia Aparecida, mãe de Tainara Souza Santos, que foi atropelada e arrastada na Marginal Tietê, publicou uma mensagem na manhã desta quinta-feira (25) agradecendo o apoio recebido durante a internação da filha e pedindo por justiça. Tainara morreu na noite dessa quarta (24), véspera de Natal, no Hospital das Clínicas (HC) da capital paulista, após 25 dias de internação.
"É uma dor enorme, mas acabou o sofrimento. Agora é pedir por justiça", escreveu Lúcia Aparecida, mãe da vítima, em publicação nas redes socais. Ela agradeceu as mensagens de oração e carinho recebidas pela família ao longo do período em que a filha esteve hospitalizada.

O advogado da família também se manifestou: "É com profunda tristeza que informamos que Tainara não resistiu aos ferimentos causados pela brutalidade praticada contra ela. Pedimos que respeitem esse momento delicado da família".

Caso ocorreu no dia 29 de novembro. Segundo as investigações, Tainara foi atropelada e arrastada por aproximadamente um quilômetro por Douglas Alves, que depois preso em flagrante. Ele responde por tentativa de feminicídio e permanece custodiado.
A vítima foi inicialmente atendida no Hospital Municipal Vereador José Storopolli e, posteriormente, transferida para o HC. Durante a internação, Tainara passou por diversos procedimentos cirúrgicos, incluindo uma traqueostomia, uma cirurgia plástica reconstrutiva e a amputação de ambas as pernas. A morte foi causada por complicações após uma nova cirurgia na coxa feita na segunda (22).
Ela deixa dois filhos, um menino de 12 anos e uma menina de 7. O caso ganhou grande repercussão nacional e Tainara se tornou símbolo da luta contra o feminicídio.







