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Justiça

SP: Massacre de Paraisópolis completa 4 anos sem respostas

Justiça não tomou nenhuma decisão sobre 13 PMs acusados de envolvimento na chacina que deixou nove jovens mortos

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Policiais militares em beco escuro, durante a noite
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Quatro anos de espera, sem resposta e um clamor por justiça. Manifestantes se reuniram no vão do Museu de Arte de São Paulo (SP), no centro da capital paulista, com rosas brancas e os nomes das nove vítimas do massacre de Paraisópolis, ocorrido na noite de 1 de dezembro de 2019. 

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"Essas plaquinhas são uma forma de mostrar que a gente realmente quer relembrar, memorizar e lutar por justiça. É uma forma de lutar por uma nova cidade onde as crianças não sejam assassinadas", afirmou a professora Letícia Parks. 

A chacina completou quatro anos sem nenhuma decisão judicial sobre os 13 policiais militares acusados de envolvimento na morte dos nove jovens em um baile funk. 

De acordo como Ministério Público, os PMs encurralaram as vítimas em um beco sem saída, provocando a morte de oito por asfixia e uma por traumatismo. Outras 12 pessoas ficaram feridas. Os agentes réus do caso seguem trabalhando de forma administrativa, afastados do patrulhamento de rua.  

As vítimas - Mateus dos Santos Costa, Gustavo Xavier, Marcos Paulo Oliveira, Gabriel Rogério de Moraes, Eduardo Silva, Denys Henrique Quirino, Dennys Guilherme dos Santos, Luara Victória de Oliveira e Bruno Gabriel dos Santos ? tinham entre 14 e 23 anos apenas.  

Na época do caso, os policiais afirmaram que perseguiam dois suspeitos de moto, que supostamente teriam atirado nas viaturas. Os supostos criminosos teriam se infiltrado no meio dos jovens, provocando pânico generalizado. Imagens gravadas por testemunhas, porém, mostram os PMs ameaçando e batendo nas pessoas que estavam no local. 

Na 6ª feira (1.dez), a defesa dos policiais afirmou, em nota, que a segunda audiência de instrução do processo será realizada no próximo dia 18 e que mantém o posicionamento inicial: " não há qualquer nexo de causalidade entre as lamentáveis mortes ocorridas naquele 01 de dezembro de 2019 e a conduta de qualquer dos policiais injustamente denunciados pelos homicídios". 

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