YouTube bloqueia canal de Monark em cumprimento a decisão do TSE
Adrilles Jorge e deputados federais tiveram perfis no Twitter retidos por ordem da Justiça
Guilherme Resck
O influenciador Bruno Aiub, o Monark, teve seu canal do YouTube bloqueado pela plataforma na 3ª feira (8.nov), em cumprimento a uma decisão judicial sigilosa do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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Monark participava de um podcast com o ex-deputado estadual paulista Arthur do Val (União) quando ficou sabendo do bloqueio. "Provavelmente [foi bloqueado] porque eu divulguei o vídeo do argentino lá", afirmou o influenciador, se referindo a um vídeo no qual um homem distorcia informações sobre o processo eleitoral brasileiro.
"Com certeza é por isso", disse do Val. Na sequência, ambos começaram a discutir, porque o ex-deputado afirmou ser crime o que o homem fez. "A live do argentino é basicamente um atentado contra a nossa democracia. Ela está mentindo sobre o nosso processo eleitoral, e você não pode fazer isso quando você tem pessoas nas ruas quebrando e querendo matar pessoas por causa disso", pontuou o integrante do União Brasil.
Monark chamou do Val de "ditador" e disse que o bloqueio "não é justo, nem sensato, nem legal". Pelo Twitter, depois, ele voltou a criticar a medida e a classificou como "censura estatal". Em fevereiro deste ano, o influenciador foi desligado do Flow Podcast por ter defendido a existência de um partido nazista no Brasil.
Nesta 3ª feira, saíram do ar por ordem da Justiça também os perfis do Twitter do jornalista Adrilles Jorge, demitido da Jovem Pan em fevereiro após fazer um gesto, com a mão direita, associado à saudação alemã "Sieg Heil", que remete ao nazismo; e os dos deputados federais bolsonaristas José Medeiros (PL-MT) e Gilberto Silva (PL-PB). O SBT News perguntou ao Twitter se a remoção dos perfis atende a decisão da Justiça Eleitoral, mas não teve retorno até a publicação da reportagem. O espaço permanece aberto para manifestações.
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