STJ retira da pauta recursos de Flávio Bolsonaro no caso das "rachadinhas"
Julgamento seria na 3ª feira (2). Defesa diz não entender motivo de retirada
Publicidade
A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, nesta 2ª feira (1ª.mar), retirar da pauta recursos da defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) no processo das chamadas "rachadinhas".
Os recursos seriam julgados nesta 3ª feira (2.mar). Com a retirada da pauta, o caso não tem mais data para ser analisado.
Procurado pelo SBT News, o advogado do senador, Frederick Wassef, disse que os recursos foram retirados "sem qualquer motivo para isto". "Ninguém no mundo jurídico consegue entender o porquê desta decisão", acrescentou.
Na semana passada, a mesma 5ª Turma do STJ decidiu cancelar o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro no processo que investiga o esquema das "rachadinhas".
O pedido da defesa do senador foi aceito pelos ministros João Otávio Noronha, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e Reynaldo da Fonseca. O único voto contrário foi do relator, ministro Félix Fischer.
A quebra do sigilo foi pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro diante de suspeitas de movimentações financeiras ilícitas na compra e venda de imóveis. A acusação sustenta que os recursos vieram do esquema da rachadinha, que recolhe salários de servidores do gabinete do parlamentar. O senador nega o crime.
Os recursos seriam julgados nesta 3ª feira (2.mar). Com a retirada da pauta, o caso não tem mais data para ser analisado.
Procurado pelo SBT News, o advogado do senador, Frederick Wassef, disse que os recursos foram retirados "sem qualquer motivo para isto". "Ninguém no mundo jurídico consegue entender o porquê desta decisão", acrescentou.
Quebra de sigilo
Na semana passada, a mesma 5ª Turma do STJ decidiu cancelar o pedido de quebra de sigilo bancário e fiscal de Flávio Bolsonaro no processo que investiga o esquema das "rachadinhas".
O pedido da defesa do senador foi aceito pelos ministros João Otávio Noronha, Ribeiro Dantas, Joel Ilan Paciornik e Reynaldo da Fonseca. O único voto contrário foi do relator, ministro Félix Fischer.
A quebra do sigilo foi pedida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro diante de suspeitas de movimentações financeiras ilícitas na compra e venda de imóveis. A acusação sustenta que os recursos vieram do esquema da rachadinha, que recolhe salários de servidores do gabinete do parlamentar. O senador nega o crime.
Publicidade