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RJ: profissionais da Secretaria da Mulher recebem ameaças pelas redes sociais e denunciam ataques

Mais de 10 mulheres foram até a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI)

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Profissionais da Secretaria da Mulher denunciaram ameaças recebidas pelas redes sociais | SBT RIO
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Mais de 10 mulheres ligadas à Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Município do Rio de Janeiro (SPM-Rio) receberam ameaças por meio das redes sociais e denunciaram os ataques na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), na Cidade da Polícia, na última terça-feira (2).

Os ataques foram feitos pelas redes sociais, por meio de um perfil anônimo. As vítimas acreditam que tenham sido organizados por homens, supostamente presos após a aplicação da Lei Maria da Penha — que prevê o enfrentamento à violência contra a mulher.

Procurada, a Polícia Civil do Rio de Janeiro disse que não vai se manifestar.

Veja algumas das mensagens recebidas:

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Ataques racistas e até ameaças de estupro estão entre as mensagens recebidas pelas funcionárias | Reprodução
Ataques racistas e até ameaças de estupro estão entre as mensagens recebidas pelas funcionárias | Reprodução
Criminosos usavam rede social fake para enviar mensagens de ódio | Reprodução
Criminosos usavam rede social fake para enviar mensagens de ódio | Reprodução

Além de misoginia, de acordo com a advogada Daniele Martins, os crimes cometidos são de injúria, importunação sexual, racismo e violência política de gênero. Para a ex-secretária da Mulher, Joyce Trindade, as agressões e tentativas de repressão não vão inibir o trabalho que vem sendo feito há mais de 4 anos pela Secretaria da Mulher.

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"Tivemos ataques racistas e até ameaças de estupro, situações que expõem a nossa segurança, nosso trabalho e a nossa integridade física. Nós trabalhamos diretamente com mulheres que denunciam situações de violência através da Lei Maria da Penha. Estes ataques foram realizados no mesmo dia e pela mesma conta. O agressor mapeou as principais lideranças e órgãos atuantes para premeditar as ações. Nós vamos continuar enfrentando todo tipo de violência contra a mulher, reforçando nosso trabalho e atuação em diferentes camadas e em todos os lugares da nossa cidade", diz Joyce Trindade.

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