Biden aprova lei que exige divulgação de dados confidenciais sobre covid
Presidente norte-americano reforçou importância de descobrir origem do vírus
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, aprovou, na 2ª feira (20.mar), uma lei que exige a liberação de informações confidenciais envolvendo a origem da covid-19. Segundo a Casa Branca, o texto, apresentado em janeiro, pede que o Departamento de Inteligência norte-americano retire a classificação de sigilo dos documentos citados.
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"Tenho o prazer de assinar a 'Lei de Origem COVID-19 de 2023'. Compartilho o objetivo do Congresso de divulgar o máximo de informações possível sobre a origem da Doença de Coronavírus 2019. Precisamos chegar ao fundo das origens da covid-19 para ajudar a garantir que possamos prevenir melhor futuras pandemias", disse Biden.
Entre os documentos sigilosos está a investigação sobre o Instituto de Virologia de Wuhan, na China. No início de março, a Polícia Federal do país alegou que a pandemia de covid-19 pode ter sido causada por um vazamento no laboratório. A afirmação, no entanto, não conseguiu ser confirmada, uma vez que Pequim está limitando informações.
Na última semana, outra hipótese apareceu, desta vez, envolvendo um cão-guaxinim. O DNA do animal foi coletado de superfícies em um mercado de Wuhan, no início de 2020, mas só foi descoberto agora, pela cientista francesa Florence Débarre. Outras suposições envolvendo morcegos também já foram citadas.
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"Minha administração continuará revisando todas as informações classificadas relacionadas às origens da covid-19. Ao implementar esta legislação, meu governo desclassificará e compartilhará o máximo possível dessas informações, de acordo com minha autoridade constitucional de proteção contra a divulgação de informações que prejudiquem a segurança nacional", conclui Biden.