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Assédio sexual no transporte público incomoda mulheres em SP

Segundo uma pesquisa, 97% das mulheres já sofreram assédio nos coletivos e a maioria se sente mais segura usando carros particulares

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Assédio sexual no transporte público incomoda mulheres em SP
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Os assédios constantes no transporte público tem incomodado mulheres em Rio Preto, no interior de São Paulo, de acordo com uma pesquisa feita pelos institutos Patrícia Galvão e Locomotiva, em parceria com uma empresa de transportes por aplicativo.

Segundo o levantamento feito com mais de mil brasileiras no começo de 2019, em diversas regiões do país, cerca de 97% das mulheres que utilizam transporte coletivo já sofreram algum tipo de assédio sexual dentro dos ônibus e os casos aumentam quando os veículos estão cheios. A pesquisa revelou ainda, que a maioria delas, se sentem mais seguras utilizando carros particulares, como táxi, devido a facilidade em realizar denúncias deste tipo de crime.

De acordo com a Guarda Civil Municipal, as câmeras de segurança instaladas nos ônibus registram os abusos e são uma forma de tentar inibir essas ações.

Um dos casos registrados pelas câmeras foi o de uma jovem, de 18 anos, que ao entrar no coletivo foi observada por um homem, que estava no mesmo ponto e subiu junto com ela. A polícia foi acionada após outros passageiros perceberem a atitude suspeita e a vítima fez um boletim de ocorrência.

Segundo a delegada da mulher Dálice Ceron, é importante que as mulheres realizem as denúncias em delegacias ou informem os motoristas sobre o que está acontecendo.

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