Corpo de Zagallo é velado na sede da CBF, no Rio, e público se despede do tetracampeão
Velório começou às 9h30 com portões abertos. Zagallo morreu aos 92 anos e deixou legado de dedicação ao futebol e à seleção
O velório de Mário Jorge Lobo Zagallo começou às 9h30 deste domingo (7.jan) na sede da CBF, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Os portões da entidade estão abertos para que o público possa se despedir de Zagallo, que morreu na noite de 6ª feira (5) aos 92 anos. Após o velório, o corpo de Zagallo será levado em um caminhão do Corpo de Bombeiros até o Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul, onde será enterrado às 16h.
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Além do corpo presente, o público poderá ver réplicas das cinco taças conquistadas pela seleção brasileira nas Copas do Mundo e a estátua de cera em tamanho real de Zagallo. Entre as personalidades do futebol presentes ao velório estão os técnicos Tite e Ramon Menezes e os ex-jogadores Bebeto, Jorginho, Zinho, Gilmar Rinaldi, Mauro Silva, Juan, Grafite e Leandro Ávila, além do presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou três dias de luto oficial pela morte de Zagallo. O governador de Alagoas em exercício, Ronaldo Lessa (PDT) anunciou na manhã deste sábado que decretou luto oficial de três dias no estado em homenagem a Zagallo. O luto oficial vai de hoje até segunda-feira (8.jan). Zagallo nasceu na cidade de Atalaia (AL), a 48 km de Maceió, em 9 de agosto de 1931.
Zagallo levou a seleção brasileira a quatro dos seus cinco títulos de Copa do Mundo: 1958 e 1962 como jogador, 1970 como técnico, e 1994 como coordenador.
Ligado principalmente aos feitos na seleção brasileira, Zagallo deixou um legado de amor à camisa da Canarinho. Com o Brasil, o Velho Lobo conseguiu a marca impressionante de ser o único tetracampeão do mundo na história das Copas.
Como ponta-esquerda, Mário Zagallo foi campeão dos Mundiais de 1958 e 1962. Mais tarde, o alagoano de Atalaia conquistou a competição como técnico, em 1970, e coordenador técnico, em 1994.
O último trabalho de Zagallo como profissional do futebol foi na Copa do Mundo 2006, como coordenador da comissão técnica de Carlos Alberto Pereira.
No total, somando toda a carreira dentro e fora das quatro linhas, teve quase 20 anos de vida dedicados à seleção brasileira. Em nota, a CBF lamentou a morte do Velho Lobo.
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