Eleições 2024: veja como foi manhã do primeiro turno, com votos de autoridades e registros de crimes
A Polícia Federal prendeu 57 pessoas e o Ministério da Justiça registrou 52 crimes eleitorais neste domingo (6); dois candidatos foram detidos
A votação do primeiro turno das eleições municipais de 2024 começou às 8h e segue até 17h, neste domingo (6). Durante a manhã, diversos candidatos e autoridades foram às urnas, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia (veja lista abaixo). Até o momento, o Ministério da Justiça registrou 52 crimes eleitorais e a Polícia Federal (PF) prendeu 57 pessoas.
Lula votou em São Bernardo do Campo (SP), por volta das 9h, acompanhado da esposa, Janja da Silva, e dos ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Luiz Marinho (Trabalho). Já Cármen Lúcia votou em Belo Horizonte, pouco depois das 8h30. Além deles, já foram às urnas autoridades como os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do Paraná, Ratinho Júnior (PSD).
Entre outras autoridades que votaram pela manhã, estão o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB).
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Diversos candidatos também aproveitaram as primeiras horas do domingo para votar. Em São Paulo, os postulantes à prefeitura Datena (PSDB), Tabata Amaral (PSB), prefeito Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL) depositaram seus votos. Pablo Marçal (PRTB) avisou que só iria à urna às 16h30. No Rio de Janeiro, Alexandre Ramagem (PL) e o prefeito Eduardo Paes (PSD) já cumpriram a obrigação eleitoral.
Crimes eleitorais
O Ministério da Justiça fez, às 11h05, última atualização da manhã sobre crimes eleitorais registrados neste domingo. Foram, ao todo, 52 ocorrências. Confira:
- Calúnia contra candidato: 7;
- Propaganda eleitoral irregular: 4;
- Compra de votos/corrupção eleitoral: 12;
- Outros crimes eleitorais: 13;
- Ameaça contra candidato: 3;
- Injúria/difamação contra candidato: 2;
- Tentativa de homicídio contra candidato: 3;
- Transporte ilegal de eleitores: 2;
- Uso de violência ou ameaça para obter voto ou abstenção: 2;
- Desobediência às ordens da Justiça Eleitoral: 2;
- Boca de urna: 1;
- Furto nos locais de votação/apuração: 1.
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Além disso, a PF prendeu 57 pessoas, sendo oito no Maranhão, cinco em Roraima, quatro no Mato Grosso, quatro no Rio de Janeiro, três no Acre, três no Ceará e três em Minas Gerais, além de outras três no Pará, duas em Alagoas, e uma no Amazonas, na Paraíba, em Pernambuco e no Tocantins.
A PF também apreendeu R$ 300.596,06, sendo R$184.368 em espécie. Os principais crimes registrados foram propaganda irregular e compra de votos.
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Entre os detidos pela polícia, estão dois candidatos a vereador de Boa Vista (RR), por compra de voto. A identidade dos postulantes não foi revelada.
e-Título tem "fila virtual"
Eleitores de diversas partes do Brasil reclamaram de instabilidade, na manhã deste domingo, no aplicativo e-Título, usado para justificar voto de forma online e consultar local de votação. Em nota, o TSE negou problemas ou erros no app e falou em "fila virtual" por "grande número de acessos".
A instabilidade, que durou por algumas horas, já havia sido resolvida no início da tarde.