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Boulos é sabatinado e critica Nunes por faltar a debate; prefeito alegou reunião sobre apagão

Candidato do PSOL à Prefeitura de São Paulo disputa o segundo turno das eleições Municipais contra o atual prefeito (MDB)

Boulos é sabatinado e critica Nunes por faltar a debate; prefeito alegou reunião sobre apagão
Guilherme Boulos (PSOL) | Reprodução/Youtube
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Guilherme Boulos (PSOL), candidato à Prefeitura de São Paulo, criticou o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), que tenta a reeleição, por faltar ao debate do pool de imprensa formado por UOL, RedeTV! e Folha de S. Paulo, na manhã desta quinta-feira (17).

O deputado federal afirmou, na sabatina que substituiu o embate, que o adversário fugiu "por medo de discutir ideias" e que ele "se esconde embaixo da saia" do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos). Boulos afirmou que compareceu ao encontro em respeito aos eleitores de São Paulo e aos meios de comunicação organizadores.

Nunes alegou uma reunião extraordinária sobre o apagão, agendada pelo governador, para cancelar sua presença. Ele anunciou que não participaria do debate na madrugada desta quinta-feira (17). Esse não é o primeiro debate a que o atual prefeito não comparece: ele faltou ao encontro promovido pelo O Globo, Valor Econômico e rádio CBN, no dia 10. Nunes também recusou o convite do SBT para um debate que seria realizado nesta sexta-feira (18).

Apagão em São Paulo

Questionado se o governo federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) têm responsabilidade sobre o apagão que atingiu mais de um milhão de imóveis somente na capital paulista na última sexta-feira (11), Boulos rebateu: "a culpa do apagão é do vento, da chuva, do Lula. Dele [Nunes], nada", afirmou.

"O responsável é o Ricardo Nunes, que não fez a poda de árvores, que não fez a sua lição de casa. O responsável, se a gente quer falar de fiscalização da Enel, é o Tarcísio, que não botou a Arsesp, que é a responsável legal para fiscalizar a Enel no seu descumprimento do contrato", disse.

O candidato, que tem o apoio do PT e do presidente da República, não gostou quando foi perguntado sobre uma possível renovação de contrato do governo federal com a Enel. Boulos criticou parte da imprensa, dizendo que essa era uma tentativa de endossar o discurso de Nunes, "que não tem mais em quem jogar a culpa".

Críticas ao governador

Em mais de um momento, Boulos afirmou que Tarcísio de Freitas usa a eleição para a prefeitura em São Paulo como "trampolim" para chegar à Presidência. Segundo ele, uma vitória de Nunes impulsionaria o governador em uma possível disputa pelo Palácio do Planalto em 2026.

"[Tarcísio] Quer usar a eleição para a Prefeitura de São Paulo como trampolim para ele sair do governo [estadual] e levar a extrema-direita ao poder", disse.

Apesar das críticas, ele ressaltou que, se eleito, vai dialogar com Tarcísio. "Eu, como prefeito de São Paulo, vou chamar Tarcísio, chamar presidente Lula, para discutir os grandes temas da cidade", afirmou.

+ Pesquisa Quaest mostra Nunes com 45% e Boulos com 33% na disputa pela prefeitura de São Paulo

Eleitores de Marçal

O candidato do PSOL disse que os eleitores de Pablo Marçal (PRTB) demonstraram insatisfação com a gestão de Nunes à frente da Prefeitura e, por isso, acredita que pode crescer entre o segmento com "propostas e diálogo".

"Quem votou pelo Marçal votou pela mudança", afirmou. Boulos tem tentado reforçar a ideia de que é "o candidato da mudança", com o discurso de que 70% dos eleitores disseram não a Nunes no primeiro turno.

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