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"Na minha mente eu vou ganhar as eleições", diz Ciro em SP

O candidato à Presidência pelo PDT voltou a citar taxação a grandes fortunas e rebateu governo com centrão

"Na minha mente eu vou ganhar as eleições", diz Ciro em SP
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O candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes, esteve nesta 5ª feira (25.ago) em São Paulo, para cumprir a agenda de campanha e declarou que ele vai "ganhar as eleições". No início da manhã, Ciro concedeu entrevista para a Rádio e TV Jovem Pan e foi questionado se, historicamente, o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) se equivalem.

"Historicamente, claro que não, porque Lula vem do campo da democracia e Bolsonaro vem de um campo que não tem apreço ao rito democrático. Bolsonaro se elege 28 anos deputado federal defendendo a memória do regime militar. Ele vai votar o impeachment da presidenta Dilma e faz isso em nome de um torturador. Bolsonaro não é do campo da democracia", defende.

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Mais tarde, o candidato esteve na Fundação Abrinq onde assinou o documento "Presidente Amigo da Criança - Abrinq". O candidato comentou o fechamento de 200 das 600 fábricas de brinquedos que existiam no Brasil, em função da concorrência com produtos chineses, e prometeu criar linhas de financiamento a juros menores para o setor produtivo, além de fomentar o desenvolvimento da capacidade tecnológica.

"Na China, o juro é zero há 15 anos, se descontar da inflação. No Brasil, nós estamos aumentando para de novo praticar a maior taxa de juros do mundo. Eu tenho uma proposta para trazer a taxa de juros para o padrão internacional. O meu projeto vai devolver ao Brasil a capacidade de superar o atraso tecnológico", afirmou.

Ciro Gomes criticou a polarização entre Lula e Bolsonaro e disse querer absorver os votos dos indecisos e os que fizeram escolha até agora por protesto. "Eu vou tentar organizar esse movimento esperançoso para que a gente livre o Brasil dessa bola de chumbo do passado e caminhe para um projeto de futuro, esperançoso e prático para o Brasil", disse.

Questionado se percebeu uma mudança de atitude do eleitor, em relação à sua candidatura nos últimos dias, afirmou: 

"Na minha mente, eu vou ganhar as eleições brasileiras. A minha dúvida agora será no primeiro turno ou no segundo. E eu sei que vocês vão dizer assim, como assim cara pálida? E eu compreendo. Mas sabe o que é? É que eu conheço o Brasil com muita intimidade".

Sobre o projeto para a educação, o candidato voltou a dizer que planeja taxar as grandes fortunas dos 58 mil brasileiros que têm mais de R$ 20 milhões, acabar com isenções fiscais de produtos, como filé mignon, salmão e queijo suíço, taxar lucros e dividendos e criar o imposto sobre heranças acima de R$ 8 milhões. Segundo ele, irá arrecadar R$ 300 bilhões que fundamentalmente irão para educação.

Ao ser perguntado como realizaria as mudanças propostas e se governaria sem o chamado centrão, disse: "Eu vou trazer a negociação para luz do dia e envolver uma mediação poderosa dos governadores e prefeitos em troca da reestruturação da dívida que está matando os estados e municípios".

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