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Economia

Levantamento da CNI mostra que Brasil é o segundo país do G20 que menos investe no setor espacial

País só fica à frente do México e perde para nações menores como Austrália, África do Sul e Argentina

Imagem da noticia Levantamento da CNI mostra que Brasil é o segundo país do G20 que menos investe no setor espacial
Foto: Joédson Alves/Agência Brasil
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Um levantamento realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que o Brasil tem o segundo menor investimento no setor espacial entre os países do G20. Em 2023, o setor recebeu US$ 47 milhões em recursos públicos, o equivalente a 0,002% do PIB nacional, posicionando o país à frente apenas do México.

Cerca de 30 vezes menor do que a média do grupo, o investimento no setor espacial é importante para o desenvolvimento de novas tecnologias e para que o país reduza a dependência por serviços estrangeiros, como o GPS, desenvolvido e mantido pelos Estados Unidos.

"Para isso, é fundamental aumentar o investimento no setor. A experiência internacional mostra que o investimento governamental reduz o risco dos projetos e mobiliza o capital privado ao gerar demanda no setor”, diz o superintendente de Política Industrial da CNI, Fabrício Silveira.

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Atualmente, o Brasil opera apenas 24 satélites, entre mais de 13 mil satélites em órbita. O país investe menos do que nações do G20 com menores níveis de PIB, território e população, como Austrália, África do Sul, Argentina, Arábia Saudita e Turquia.

O levantamento da CNI mostra que, em 2023, os norte-americanos tiveram um PIB de US$ 27,7 trilhões e investiram US$ 73,2 bilhões no setor, o equivalente a 0,264% do PIB. Em segundo lugar, a Rússia investiu 0,169% do PIB de US$ 2,02 trilhões. Já a França ocupa a terceira posição: 0,114% do PIB de US$ 3,05 trilhões.

No mesmo ano, a indústria espacial mundial movimentou cerca de US$ 400 bilhões. Estimativas mostram que, até 2040, o setor deve criar receitas de mais de US$ 1 trilhão no mundo.

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