Plano de reestruturação dos Correios prevê demissão de até 15 mil funcionários e fechamento de mil agências
Economia estimada com os cortes é de R$5,7 bilhões e o ganho esperado com novas parcerias em logística e diversificação de serviços é de R$1,7 bilhão
Cristiane Ferreira
O plano de reestruração dos Correios, divulgado nesta segunda-feira (29) pelo presidente da estatal, Emmanoel Rondon, prevê um plano de demissão voluntária que pode atingir 15 mil funcionários, a venda de imóveis e o fechamento de cerca de mil agências.
A economia estimada com os cortes é de R$5,7 bilhões e o ganho esperado com novas parcerias em logística e diversificação de serviços é de R$1,7 bilhão.
A longo prazo, a empresa também estuda a contratação de uma consultoria para avaliar a possibilidade da transição do seu capital de público para misto.
Rondon afirmou que as despesas com a folha de pagamento de pessoal alcançam 62% do orçamento total dos Correios e podem chegar a 72%, quando se somam os precatórios.
“É um peso que limita a capacidade de reação da empresa”, afirmou.
Deverão ser adotadas metas de produtividade e aplicados os R$12 bilhões que foram aprovados pelo Tesouro Nacional, na última semana.
A condução do processo de reestruturação será realizada pela presidência da empresa pública, mas passará pela supervisão do Conselho de Administração da companhia, do CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União) e do Ministério das Comunicações.









