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Economia

Haddad diz que "não existe ajuste fiscal possível" se a economia não crescer

Em evento, ministro defendeu crescimento econômico como base para melhorar as contas do país e destaca modernização da economia

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Haddad deve entregar projetos prioritários para o governo. | Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defendeu o arcabouço fiscal nesta segunda-feira (24) e afirmou que "não existe um ajuste fiscal possível" caso a economia do Brasil não cresça.

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Ele afirmou que o país teve dificuldades de crescimento ao longo de dez anos e que, mesmo com a regra do teto de gastos, registrou déficit recorde. "Como você consegue explicar essa situação? É justamente pelo fato de, quando o gestor fixa uma meta que só é factível com uma dinâmica de crescimento, e ele não promove o crescimento, não adianta a boa intenção de quem quer que seja."

Haddad participou da abertura do “P3C – PPPs e Concessões: Investimentos em Infraestrutura no Brasil”, evento promovido pela Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo. O encontro reúne representantes dos setores públicos e privados para debater concessões e parcerias no setor de infraestrutura.

O ministro ressaltou que o governo tem trabalhado em medidas para modernizar a economia e estimular o desenvolvimento, como a atualização da legislação de concessões e Parcerias Público-Privadas (PPPs), além de iniciativas para reduzir os juros no crédito ao consumidor, como o consignado privado. "São ações que visam não apenas melhorar a infraestrutura do país, mas também garantir que os trabalhadores e empresas tenham acesso a recursos mais baratos e eficientes", completou.

Haddad também destacou que, embora o ajuste fiscal seja necessário, ele não pode ser feito de forma abrupta ou sem considerar o impacto social. "Precisamos crescer de forma sustentável, garantindo que as políticas públicas atendam às necessidades da população e, ao mesmo tempo, mantenham as contas públicas sob controle", concluiu.

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O arcabouço fiscal tem como objetivo estabelecer regras claras para o controle dos gastos públicos, com metas progressivas de redução do déficit primário e limites para o crescimento das despesas. A proposta busca equilibrar a responsabilidade fiscal com a necessidade de investimentos em áreas estratégicas, como saúde, educação e infraestrutura, fundamentais para o desenvolvimento do país.

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